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cestito

calati- | elem. de comp.

Exprime a noção de açafate (ex.: calatiforme)....


Quem uma vez se portou mal é de esperar que se porte mal muitas vezes, porque cesteiro que faz um cesto faz um cento....


barreleiro | n. m.

Cinza com que se faz a barrela....


chicua | n. f.

Espécie de cesto de Moçambique....


escrinho | n. m.

Cesto em que se guarda o pão cozido ou em que se leveda o pão....


gabiagem | n. f.

Serviço relativo aos cestos de gávea....


samburá | n. m.

Cesto de cipó em que os pescadores guardam a isca....


soca | n. f.

Designação vulgar do rizoma ou caule subterrâneo....


xicaca | n. f.

Pequeno cesto com tampa....


chute | n. m.

Pontapé forte na bola (ex.: chute de fora da área)....


dali | n. f.

Bandeja ou cesto de bambu ou de vime....


picuá | n. m. | n. m. pl.

Saco para transportar comida, vestuário, etc....


coleiro | n. m.

Ave canora do Brasil que parece ter ao pescoço uma gravata preta....


comboia | n. f.

Cesto grande, com varais, para transporte de bagaço nos engenhos de bangué....



Dúvidas linguísticas



Quero saber quando empregar viagem com "G" e viajem com "J" e suas respectivas explicações...
A grafia com g (viagem) corresponde ao substantivo feminino (ex: dormiu durante toda a viagem; reservamos os bilhetes de avião numa agência de viagens), que pode ser sinónimo de passeio, percurso. A grafia com j (viajem) corresponde à terceira pessoa do plural do presente do conjuntivo (ou subjuntivo, no Brasil) do verbo viajar (ex.: espero que eles viajem em segurança), também usada para formar a terceira pessoa do plural do imperativo (ex.: não viajem para essa zona do país).



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.


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