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cerradinhos

crasso | adj.

Grosso, espesso....


denso | adj.

Que pesa muito em relação a outros corpos de igual volume....


serrado | adj.

Que foi cortado, que se serrou....


caligem | n. f.

Nevoeiro denso....


boqueiro | n. m.

Pequena ferida no canto da boca....


brumado | adj. | n. m.

Em que há bruma ou brumas....


cinto | n. m.

Acessório que consiste numa fita ou correia, com fivela ou outro tipo de fecho, que aperta a cintura....


geraiseiro | n. m.

Indivíduo pertencente a uma população agrícola que habita os cerrados do Norte de Minas Gerais, no Brasil....


cerco | n. m.

Acto de cercar....


cerradão | n. m.

Mata xerófila dos planaltos, mais densa e mais variada do que as dos cerrados....


cerrado | adj. | n. m.

Diz-se do tempo quando o nevoeiro ou as nuvens não deixam ver a distância....


fechado | adj. | n. m.

Que não está aberto; cercado de muros....


maciço | adj. | n. m.

Compacto, sem cavidades....


porteira | n. f.

Mulher que guarda porta ou portaria....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Podem informar-me se o verbo queixar-se pode ser utilizado sem o pronome reflexivo e em que situação isso ocorre.
O verbo queixar-se é um verbo pronominal; no entanto, o pronome se não é um pronome reflexo, mas o que é designado por “se inerente”. Esta construção é diferente da construção reflexa lavar-se, em que o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente da sua acção (eu lavo-me = eu sou lavado por mim), ou da construção reflexa recíproca beijar-se, em que um sujeito complexo ou colectivo é ao mesmo tempo agente e paciente da mesma acção (o casal beija-se = cada um dos elementos do casal beija e é beijado); em ambas estas construções, o pronome reflexo desempenha uma função de complemento directo. Na construção queixar-se, porém, não há uma acção do sujeito sobre si próprio (eu queixo-me = *eu sou queixado por mim; o asterisco indica agramaticalidade), e o pronome pessoal não tem valor reflexo, nem reflexo recíproco, nem impessoal, nem apassivante, mas parece fazer parte do verbo e das suas propriedades lexicais. No caso de queixar-se, nenhuma das acepções do verbo permite outra forma que não a pronominal (ex.: *ele queixou à irmã; *o doente queixava de dores de cabeça). Há ainda o caso de outros verbos que admitem quer uma construção não pronominal (ex.: esqueci o livro em casa) quer uma construção pronominal com um se inerente (ex.: esqueci-me do livro em casa).

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