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ceguitos

doca | adj. 2 g.

Cego de um olho....


empena | n. f.

Parede lateral de um edifício, geralmente sem janelas ou aberturas, através da qual um edifício pode encostar a outro (ex.: empena cega)....


rafidografia | n. f.

Arte de fazer letras com ponteiro ou agulha, no ensino dos cegos....


Processo de sinais gráficos em relevo, para a leitura dos cegos....


braille | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Processo de escrita em relevo, criado pelo pedagogista Braille (1809-1852), para ensinar os cegos a ler e escrever....


ectipografia | n. f.

Impressão de caracteres em relevo para leitura dos cegos....


geco | n. m.

Lagarto das regiões quentes, muito estridente....


tiflografia | n. f.

Arte de escrever em relevo para uso dos cegos....


tiflógrafo | n. m.

Instrumento por meio do qual os cegos podem escrever....


tiflologia | n. f.

Tratado sobre a instrução dos cegos....


tiflólogo | n. m.

Aquele que se ocupa da instrução dos cegos....


rafigrafia | n. f.

Arte de fazer letras com ponteiro ou agulha, no ensino dos cegos....


cabra-cega | n. f.

Jogo em que um participante, com os olhos vendados, tem de agarrar outro participante e identificá-lo....


ceco | n. m.

Parte inicial do intestino grosso....



Dúvidas linguísticas



Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.




Tenho visto e utilizado com frequência a palavra contratualização; no entanto, não sei se a mesma realmente existe em português ou se provém de outra língua qualquer.
O substantivo contratualização é uma derivação do verbo contratualizar. Estas duas palavras seguem as regras de boa formação na língua portuguesa, pois a palavra contratualizar é formada com adjunção do sufixo -izar ao adjectivo contratual, formando um verbo com o significado aproximado de “dar carácter contratual” ou “estabelecer de forma contratual”. A palavra contratualização corresponde, por sua vez, à adjunção do sufixo -ção ao verbo, designando o “acto ou efeito de contratualizar”. Ambas as palavras usam dois sufixos (-izar e -ção) de alta produtividade em português na formação de neologismos (seguem o mesmo paradigma, por exemplo, dos pares actualizar/actualização, conceptualizar/conceptualização, visualizar/visualização) e uma pesquisa em corpora e motores de busca na internet evidencia o seu uso muito divulgado.

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