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capricho

esquipação | n. f.

Coisa esquisita; extravagância, capricho....


timbre | n. m.

Honra, gala, capricho....


caprichismo | n. m.

Qualidade do que é caprichoso ou do que age por capricho....


bigorna | n. f.

Estar sujeito aos caprichos e injustiças de outrem....


capricho | n. m.

Vontade súbita e infundada....


vertigem | n. f.

Capricho, fantasia, desejo irresistível....


galizia | n. f.

Exigência inoportuna ou descabida....


cena | n. f.

Comportamento ou reacção exagerada e sem motivação racional, geralmente originada por um capricho ou uma contrariedade....


veleidade | n. f.

Vontade hesitante, repentina ou passageira....


antojo | n. m.

Apetite, desejo; capricho....


fita | n. f.

Comportamento ou reacção exagerada e sem motivação racional, geralmente originada por um capricho ou uma contrariedade (ex.: deixem-se de fitas!)....


Que se rege apenas pela sua vontade ou pelos seus caprichos....


caprichar | v. intr.

Ter capricho, timbrar....




Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).


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