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capacete

barbuda | n. f.

Capacete do século XIV....


gálea | n. f.

Parte de uma armadura, geralmente com viseira e crista, que protegia cabeça e rosto....


acrostólio | n. m.

Ornato que, em forma de capacete, escudo, pescoço de cisne, etc., os antigos colocavam na proa dos navios....


carneira | n. f.

Faixa colocada no interior de chapéu, boina, capacete, etc....


coma | n. f.

Plumas do capacete....


crineira | n. f.

Conjunto de fios ou pêlos que no alto do capacete do cavaleiro caem para trás....


mantelete | n. m.

Capa com que se cobriam os escudos e capacetes....


almafre | n. m.

Capacete sem viseira usado por soldados....


capacete | n. m.

Armadura defensiva da cabeça....


capitel | n. m.

Capacete do alambique....


elmo | n. m.

Parte de uma armadura, geralmente com viseira e crista, que protegia cabeça e rosto....


viseira | n. f.

Parte móvel do capacete que protege os olhos....


bacinete | n. m.

Casquete que se punha por baixo do capacete....


cervilheira | n. f.

Parte da armadura, feita de malha metálica e semelhante ao camal, que defendia a cabeça e a nuca....


EPI | n. m.

Dispositivo ou objecto destinado a proteger o seu utilizador de determinados riscos para a segurança ou saúde, no decorrer de qualquer actividade ou situação (ex.: o capacete é um EPI)....


cimeira | n. f.

Ornamento no alto do capacete....


Relativo a motociclista ou a motociclismo (ex.: capacete motociclístico; época motociclística; passeio motociclístico; pilotagem motociclística)....


vista | n. f.

Parte da viseira do capacete onde há duas fendas correspondente aos olhos....


morrião | n. m.

Capacete sem viseira usado por soldados....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Tenho, há algum tempo, uma "discussão" com uma amiga relativamente à palavra "espilro". Eu digo que esta palavra existe há muito, muito tempo, ao passo que a minha amiga diz que só passou a existir segundo o novo acordo ortográfico. Podem ajudar a esclarecer-nos?
Não encontrámos uma datação para a palavra espilro, mas esta palavra (e o verbo de que deriva regressivamente, espilrar), provém de uma epêntese em espirro (espirro > espilro) e não terá com certeza surgido como consequência do novo Acordo Ortográfico. Rebelo Gonçalves, no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966) regista espilrar e espilro, afirmando que se trata de um registo popular. Idêntica informação é fornecida pelo Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.

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