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cabeludas

versudo | adj.

Que tem muita versa....


hirsuto | adj.

Que tem pêlos longos e bastos (ex.: barba hirsuta)....


calva | n. f.

Parte do couro cabeludo sem cabelo....


escalpo | n. m.

Porção de couro cabeludo arrancado, por vezes exibida como troféu de guerra....


careca | n. 2 g. | n. f. | n. m. | adj. 2 g.

Pessoa calva....


caspa | n. f.

Conjunto de escamas ténues que se criam na pele, sobretudo no couro cabeludo....


tinha | n. f.

Doença cutânea que ataca o couro cabeludo e o pêlo....


pediculose | n. f.

Infestação de piolhos (ex.: pediculose do couro cabeludo, pediculose pubiana)....


escalpe | n. m.

Couro cabeludo arrancado e usado geralmente como troféu guerreiro....


tissagem | n. f.

Cabelo postiço que se costura no cabelo entrançado rente ao couro cabeludo (ex.: tissagem encaracolada; venda de tissagens sintéticas e naturais)....


cabeludeira | n. f.

Arbusto (Eugenia tomentosa) da família das mirtáceas, de ramos, folhas e frutos tomentosos, flores brancas, bagas amarelas e sementes adstringentes, nativo do Brasil....


cabeludinha | n. f.

Arbusto ou pequena árvore da família das mirtáceas, de flores brancas e bagas globosas amarelas pubescentes, nativo do Brasil....


cabeludo | adj. n. m. | adj.

Que ou quem tem muito cabelo....


guedelhudo | adj. n. m.

Que ou aquele que tem guedelhas ou cabelo grande e despenteado....


| n. m.

Designação comum a vários mamíferos arborícolas desdentados, de movimentos lentos, encontrados na América Central e do Sul....


aígue | n. f.

Designação comum a vários mamíferos arborícolas desdentados, de movimentos lentos, encontrados na América Central e do Sul....


cabeluda | n. f.

Arbusto ou pequena árvore da família das mirtáceas, de flores brancas e bagas globosas amarelas pubescentes, nativo do Brasil....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




O verbo aconselhar no pretérito perfeito do indicativo está acentuado. Mas é "nós aconselhamos" e não "aconselhámos", certo?
Diferentemente do que sucedia no sistema verbal brasileiro, na norma europeia do português, e de acordo com a base XVII do Acordo Ortográfico de 1945, em Portugal, assinalava-se sempre com acento agudo a primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo dos verbos da primeira conjugação, terminados em -ar (ex.: aconselhámos). Com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990, a base IX estipula, no seu ponto 4, que o acento agudo das formas verbais de pretérito perfeito do indicativo passa a ser facultativo (ex.: aconselhámos ou aconselhamos), para que se distingam das formas do presente do indicativo (ex.: aconselhamos). No entanto, é possível que a forma acentuada se mantenha como a preferencial em Portugal, uma vez que era essa a única grafia permitida pela anterior norma ortográfica, como acima se referiu.

É de salientar que as indicações acima se referem apenas à ortografia. Do ponto de vista da pronúncia, a distinção entre a vogal tónica com timbre aberto (equivalente a -ámos) ou fechado (equivalente a -âmos) no pretérito perfeito não é feita em muitos dialectos do português, nomeadamente em zonas do Norte de Portugal, na Madeira e em dialectos do Brasil (esse foi um dos argumentos para retirar a obrigatoriedade do acento gráfico no Acordo Ortográfico de 1990).

Devemos ainda referir que nos verbos da segunda (ex.: comer) e terceira conjugações (ex.: partir), não há qualquer distinção gráfica (ou fonética) entre a primeira pessoa do plural do presente do indicativo e do pretérito perfeito do indicativo (ex.: comemos ontem, comemos agora; partimos ontem, partimos agora).

O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa é um dicionário de português que permite a consulta de palavras na grafia com ou sem o novo acordo ortográfico, na norma europeia ou brasileira do português. Se consultar a conjugação na norma europeia, com a opção antes do novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma acentuada (aconselhámos); se consultar a conjugação com a opção da nova grafia seleccionada, surgem as duas opções (aconselhámos e aconselhamos). Se consultar a conjugação na norma brasileira, com ou sem o novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma sem acento (aconselhamos).


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