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cabeleireira

unissexo | adj. 2 g. 2 núm.

Feito ou destinado indiferentemente para o sexo masculino ou feminino (ex.: cabeleireiro unissexo; relógio unissexo)....


unissex | adj. 2 g. 2 núm.

Feito ou destinado indiferentemente para o sexo masculino ou feminino (ex.: cabeleireiro unissex; relógio unissex)....


cabeleireiro | n. m.

Pessoa que, por ofício, corta, penteia, pinta ou trata o cabelo dos outros....


maquiador | adj. n. m.

Que ou quem maquilha. [Equivalente no português de Portugal: maquilhador.]...


maquilhador | adj. n. m.

Que ou quem maquilha. [Equivalente no português do Brasil: maquiador.]...


fazer | v. tr. | v. pron. | n. m.

Exercer as funções de (ex.: a cabeleireira faz também de manicure)....


escambau | n. m.

Conjunto alargado de coisas, mencionadas ou para além das mencionadas (ex.: a rua está cheia de lojinhas que vendem tudo e mais um escambau). [Usado sobretudo nas locuções o escambau, o escambau a quatro e ser o escambau.]...




Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.

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