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cómodas

azado | adj.

Conveniente, oportuno (ex.: essa oportunidade não podia ter surgido em momento mais azado)....


gradário | adj.

Diz-se da cavalgadura de passo cómodo e sem chouto....


facilidade | n. f. | n. f. pl.

Qualidade de fácil....


cómoda | n. f.

Móvel com gavetas para roupa....


apartamento | n. m.

Unidade residencial de um prédio, composta por uma ou mais divisões....


psiché | n. m.

Espécie de mesa ou cómoda, encimada por um espelho, para servir a quem se penteia ou se arranja....


redução | n. f.

Acção de reduzir; efeito dessa acção....


oportuno | adj.

Que vem a tempo ou a propósito....


comodidade | n. f. | n. f. pl.

Qualidade do que é cómodo....


incómodo | adj. | n. m.

Que não é cómodo....


acomodar | v. tr. | v. pron.

Arrumar ou dispor com ordem e carácter de permanência....


espojar | v. pron. | v. tr.

Deitar-se e rolar-se no chão (ex.: é engraçado ver como as galinhas se espojam ao sol; os garotos gostavam de se espojar na relva)....


repousar | v. tr.

Ficar inactivo depois de realizar um esforço ou trabalho; descansar....


divisão | n. f.

Acto ou efeito de dividir....


acómodo | adj. | n. m.

Que se presta ao uso a que é destinado....



Dúvidas linguísticas



Sociodemográfico ou socio-demográfico?
O elemento de composição socio- não se separa com hífen das palavras às quais se apõe, excepto quando estas começam por h (ex.: socio-histórico) ou o, daí que a forma correcta seja sociodemográfico.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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