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bonde

bonde | n. m.

Título da dívida externa, pagável ao portador....


motorneiro | n. m.

Indivíduo que conduz veículos eléctricos de transporte de passageiros (ex.: motorneiro de bonde). [Equivalente no português de Portugal: guarda-freio.]...


trâmuei | n. m.

Caminho-de-ferro de carris chatos (sistema americano) usado por viaturas urbana de transporte de passageiros....


pendura | n. f. | n. 2 g.

Pessoa que viaja pendurada no exterior de um eléctrico, para não pagar bilhete. (Equivalente no português do Brasil: pingente.)...


motoreiro | n. m.

Indivíduo que conduz veículo eléctricos de transporte de passageiros (ex.: motoreiro de bonde)....


carapicu | n. m.

Meia passagem de bonde....


tranvia | n. f.

Caminho-de-ferro de carris chatos (sistema americano) usado pelos elétricos....


plataforma | n. f.

Estrado nos elétricos, por onde saem e entram os passageiros....


pantógrafo | n. m.

Dispositivo articulado existente na parte superior de locomotivas, automotoras, eléctricos ou outros meios de transporte eléctrico para receber a corrente eléctrica da catenária....


caradura | adj. 2 g. n. 2 g. | n. m.

Carro eléctrico de segunda classe, para transporte de passageiros e de carga....


catenária | n. f.

Sistema de cabos de distribuição e alimentação eléctrica aérea de comboios, locomotivas, automotoras ou eléctricos....


pingente | n. m. | n. 2 g.

Pessoa que viaja pendurada no exterior de um veículo de transporte colectivo, em especial de um eléctrico, para não pagar bilhete. (Equivalente no português de Portugal: pendura.)...


eléctrico | adj. | n. m.

Viatura urbana de transporte de passageiros, geralmente com apenas uma composição, movida por electricidade e que circula sobre carris de ferro. (Equivalente no português do Brasil: bonde.)...


guna | n. m.

Andar pendurado do lado de fora da porta de um transporte público, sobretudo nos eléctricos, sem pagar bilhete....


boró | n. m.

Bilhete de eléctrico que circulava como dinheiro....



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Tenho uma dúvida persistente sobre a pronúncia de algumas palavras que mudam a pronúncia do /ô/ por /ó/, como em ovo e ovos quando no plural. Existe alguma regra que me ajudaria nisto, haja visto que procurei em alguns dicionários e não encontrei referência alguma? Minhas maiores dúvidas são com respeito ao plural das palavras rosto, gostoso e aborto.

A letra o destacada em rosto(s) e em aborto(s) pronuncia-se [o] (no alfabeto fonético, o símbolo [o] lê-se ô), vogal posterior semifechada, como a letra o da primeira sílaba de boda(s). Nestes casos, e contrariamente ao caso de ovo/ovos, não existe alternância vocálica entre o singular e o plural (a este respeito, veja-se a resposta plural com alteração do timbre da vogal tónica).

No caso de gostoso, há uma ligeira diferença entre a norma portuguesa e a norma brasileira: em Portugal a primeira sílaba pronuncia-se g[u]s- e no Brasil pronuncia-se g[o]s- (lê-se ô), quer no singular quer no plural. Por outro lado, e tanto no português europeu como no brasileiro, as palavras formadas com o sufixo -oso [ozu] (lê-se ô) alteram no plural para -osos [ɔzuʃ] (lê-se ó): assim, em Portugal pronuncia-se gostoso [guʃ'tozu] no singular e gostosos [guʃ'tɔzuʃ] no plural; no Brasil lê-se gostoso [gos'tozu] no singular e gostosos [gos'tɔzus] no plural.

Existem dicionários, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário – Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), que possuem transcrição fonética, geralmente de acordo com a norma de Lisboa e do Centro, de quase todas as palavras a que dão entrada (no caso do Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências também são transcritos plurais com alternância vocálica ou com outras irregularidades fonéticas), pelo que poderão constituir um instrumento de apoio para a resolução de dúvidas como esta.



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