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guna

A forma gunapode ser[nome feminino] ou [nome masculino].

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guna1guna1
( gu·na

gu·na

)


nome feminino

[São Tomé e Príncipe] [São Tomé e Príncipe] [Botânica] [Botânica] Planta trepadeira da ilha de São Tomé.

etimologiaOrigem etimológica:origem controversa.

guna2guna2
( gu·na

gu·na

)


nome masculino

1. [Filosofia] [Filosofia] No hinduísmo, cada uma das três qualidades constituintes do universo material, que estão presentes e que interagem nos diferentes graus da matéria.

2. [Fonética] [Fonética] Na tradição gramatical sânscrita, adição de um a breve à vogal radical.

etimologiaOrigem etimológica:sânscrito guna, fio, corda, qualidade, atributo, virtude.

guna3guna3
( gu·na

gu·na

)


nome masculino

1. [Portugal: Porto, Informal, Depreciativo] [Portugal: Porto, Informal, Depreciativo] Jovem urbano, geralmente associado a camadas sociais mais desfavorecidas, de comportamento ruidoso, desrespeitoso, ameaçador ou violento e que tem gostos considerados vulgares (ex.: usava o boné de lado, como os gunas). = MITRA


andar à guna

[Portugal: Porto, Informal] [Portugal: Porto, Informal] Andar pendurado do lado de fora da porta de um transporte público, sobretudo nos eléctricos, sem pagar bilhete.

etimologiaOrigem etimológica:inglês goon, rufia, valentão.

gunaguna

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.