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baptizável

enxamplado | adj.

Baptizado em casa por urgência (falecimento da criança que nasceu excessivamente fraca)....


baptismo | n. m.

Imersão ou aspersão de água que as igrejas cristãs consideram como o primeiro dos sacramentos. (Na Igreja católica há também o baptismo dos sinos, dos navios, das pontes, etc.)...


baptizando | n. m.

Aquele que vai receber o baptismo....


samagaio | n. m.

Pão usado nas festas de baptizado, em Guimarães, e que, no dia do baptismo, a madrinha do neófito deve dar a quem o peça....


anabaptismo | n. m.

Movimento protestante, surgido no século XVI, segundo o qual o baptismo só deve ser administrado aos crentes após atingirem a idade da razão, defendendo o rebaptismo dos que foram baptizados na infância....


benesse | n. f. ou m.

Rendimento que o pároco aufere de baptizados, casamentos e enterros....


limbo | n. m.

Orla, borda, fímbria....


madrinha | n. f.

Mulher que serve de testemunha em baptizado ou casamento, com relação ao afilhado neófito ou nubente....


anabaptista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo ao anabaptismo ou movimento protestante, surgido no século XVI, segundo o qual o baptismo só deve ser administrado aos crentes após atingirem a idade da razão, defendendo o rebaptismo dos que foram baptizados na infância....


diácono | n. m.

Indivíduo encarregado da distribuição dos fundos comuns aos fiéis cristãos, na Igreja cristã primitiva....


baptista | n. m.

Aquele que baptiza....


ensopear | v. tr.

Baptizar à pressa uma criança, em casa....


sopiar | v. tr.

Baptizar em casa (a criança) quando em perigo de vida....


baptizado | adj. | n. m.

Que se baptizou....


vinho | n. m.

Bebida alcoólica que se obtém da fermentação, total ou parcial, do sumo das uvas frescas (mosto)....


pia | n. f.

Pedra escavada em forma de vaso (ex.: despejou a lavagem na pia do porco)....


gentilismo | n. m.

Sistema de religião que crê em ou adora vários deuses....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Tenho, há algum tempo, uma "discussão" com uma amiga relativamente à palavra "espilro". Eu digo que esta palavra existe há muito, muito tempo, ao passo que a minha amiga diz que só passou a existir segundo o novo acordo ortográfico. Podem ajudar a esclarecer-nos?
Não encontrámos uma datação para a palavra espilro, mas esta palavra (e o verbo de que deriva regressivamente, espilrar), provém de uma epêntese em espirro (espirro > espilro) e não terá com certeza surgido como consequência do novo Acordo Ortográfico. Rebelo Gonçalves, no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966) regista espilrar e espilro, afirmando que se trata de um registo popular. Idêntica informação é fornecida pelo Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.

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