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baixo

abaixo | adv. | interj.

Em lugar inferior....


abjecto | adj.

Em que há abjecção....


acabanado | adj.

Virado para dentro ou para baixo (falando-se dos chifres dos bois, do lóbulo da orelha, da aba do chapéu)....


atarracado | adj.

Que é de baixa estatura e gordo, forte ou largo....


cabisbaixo | adj.

Que traz a cabeça baixa, inclinada....


bisco | adj.

Que tem uma haste mais baixa que a outra (touro ou boi)....


caligante | adj. 2 g.

Que causa vertigens (falando-se de coisas muito altas, donde mal se pode olhar para baixo)....


combuco | adj.

Diz-se das reses que têm os chifres curvos para baixo....


comprido | adj.

Mais longo que o preciso, o natural, ou o ordinário....


cornibaixo | adj.

Diz-se do touro que tem hastes baixas ou inclinadas para baixo....


demisso | adj.

Baixo; inclinado para o chão....


Que baixou de temperatura (águas) pela junção de água fria....


donde | contr.

Usa-se para indicar uma consequência ou conclusão decorrente do que foi dito anteriormente (ex.: os dados foram manipulados, donde haver motivos para considerar a argumentação falaciosa; os consultores alertam para os gastos excessivos, donde se conclui que os custos da internacionalização da marca serão elevados; a economia está em baixo, donde tanto desemprego)....


Diz-se do nectário, quando fica por baixo do ovário....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).


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