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avelã

almôndega | n. f.

Pequeno bolo arredondado, geralmente feito de carne picada ou moída, especiarias, ovos ou outros ingredientes, que se serve guisado ou frito....


xilódia | n. f.

Género de frutos lenhosos como a avelã....


avelã | n. f.

Fruto da aveleira, redondo, de casca dura e castanha, com semente comestível, geralmente depois de seca....


avelaneira | n. f.

Árvore da família das betuláceas que dá as avelãs....


aveleira | n. f.

Árvore da família das betuláceas que dá as avelãs....


arvelhana | n. f.

Planta herbácea rasteira (Arachis hypogaea) da família das faseoláceas, com frutos subterrâneos....


avelar | v. intr. e pron. | n. m.

Secar e engelhar-se....


bodoque | n. m.

Bala de barro que se disparava com besta....


pralinado | adj.

Coberto de açúcar ou de calda de açúcar (ex.: avelã pralinada; flores pralinadas)....


pralina | n. f.

Doce ou preparado feito com amêndoa ou avelã torrada com açúcar....


avelãzeira | n. f.

Árvore da família das betuláceas que dá as avelãs....


quebra-nozes | n. m. 2 núm.

Instrumento para partir nozes ou avelãs....


avelado | adj.

Parecido, no aspecto endurecido e com rugas, à avelã depois de seca....


miolo | n. m.

Parte interior de certos frutos, geralmente de casca rija (ex.: miolo de avelã)....




Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).


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