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miolo

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miolomiolo
|i-ô| |i-ô|
( mi·o·lo

mi·o·lo

)
Imagem

Parte interna do pão (ex.: deixou a côdea e comeu o miolo).


nome masculino

1. Parte interna do pão (ex.: deixou a côdea e comeu o miolo).Imagem

2. Parte interior de certos frutos, geralmente de casca rija (ex.: miolo de avelã).

3. Parte mais interior ou central de algo. = ÂMAGO, CERNE, TUTANO

4. [Encadernação] [Encadernação] Parte de um livro que contém todos os cadernos ou folhas, excluindo a capa e a contracapa.Imagem = CORPO

5. [Figurado] [Figurado] Parte mais importante de uma coisa. = ÂMAGO, ESSÊNCIA, MEDULA, PRINCIPAL

6. [Portugal: Açores, Madeira] [Portugal: Açores, Madeira] Pequeno fragmento que se desprende do pão ou de qualquer comida (ex.: a mesa estava cheia de miolos). [Mais usado no plural.] = MIGALHA

7. Juízo. (Mais usado no plural.)

8. Massa encefálica. (Mais usado no plural.)

etimologiaOrigem etimológica: talvez do latim vulgar *medullus, alteração do latim medulla, -ae, medula.
vistoPlural: miolos |ó|.
iconPlural: miolos |ó|.
miolomiolo

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



É correta a frase há alguns anos atrás? Ou se deve dizer apenas há alguns anos ou alguns anos atrás?
A expressão há alguns anos atrás e outras de estrutura semelhante (ex.: há dois minutos atrás, há três dias atrás), apesar de muito divulgada e de ser considerada aceitável por muitos falantes, é desaconselhada por conter em si uma redundância desnecessária: o verbo haver indica tempo decorrido (ex.: há dois anos que não a vejo; o filme acabou há uns minutos) e o advérbio atrás serve também para indicar tempo passado (ex.: semanas atrás tinha havido o mesmo problema, um minuto atrás disse o contrário). Por este motivo, será aconselhável substituir a expressão há alguns anos atrás por há alguns anos ou por alguns anos atrás.



Penso que há um erro no vosso conjugador quando consultamos o verbo ruir (presente do indicativo), quando confrontado com outro conjugador.
É muito frequente não haver consenso quanto à defectividade de um verbo e o caso do verbo ruir é paradigmático, divergindo as fontes de referência.

Das obras consultadas, o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses (Lisboa: Texto Editores, 2007), o Dicionário Houaiss Eletrônico ([CD_ROM] versão 3.0, Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss / Objetiva, 2009), o Dicionário Aurélio ([CD_ROM] versão 6.0, Curitiba: Positivo Informática, 2009) e o Dicionário Houaiss de verbos da Língua Portuguesa (Rio de Janeiro: Objetiva, 2003) consideram este verbo como defectivo, isto é, não apresentam todas as formas do paradigma de conjugação a que o verbo pertence (neste caso, as formas da primeira pessoa do presente do indicativo, todo o presente do conjuntivo e as formas do imperativo que deste derivam).

O Dicionário de Verbos e Regimes, de Francisco FERNANDES (44.ª ed., São Paulo: Ed. Globo, 2001) cita Ernesto Ribeiro, que considera este verbo geralmente defectivo nas formas homófonas com formas do verbo roer, e as outras formas pouco usadas.

 A Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998) refere (p. 420), por outro lado, que o verbo ruir se conjuga pelo modelo regular de influir. É esta também a opção do Dicionário de Verbos Portugueses, da Porto Editora (Porto: Porto Editora, 1996).

Da informação acima apresentada se pode concluir que uma resposta peremptória a este tipo de questões é impossível e mesmo inadequada, estando a opção do Conjugador do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa justificada e secundada por sólidas referências. No entanto, qualquer verbo considerado defectivo pode ser hipoteticamente conjugado em todas as pessoas, pelo que as formas eu ruo ou que ele rua são possíveis.