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avançando-se

avante | adv. | interj.

Adiante, para a frente....


provecto | adj.

Que tem feito progresso (ex.: aluno provecto)....


Que faz progressos, que progride....


senecto | adj.

Que existe há muito tempo....


tardio | adj.

Que acontece depois do tempo previsto, esperado ou considerado certo (ex.: entrega tardia)....


uga | interj.

Exclamação usada para incitar a avançar ou ir para a frente....


recuado | adj.

Que recuou ou que se recuou....


aluvião | n. f.

Matéria qualquer (terras, areia, lodo) que se acumula pela acção das correntes e forma terreno onde existia água....


bastilha | n. f.

Fortaleza avançada de certas cidades na Idade Média....


camaranchão | n. m.

Obra avançada numa fortaleza, muralha ou edifício, que se usa como lugar de vigia....


direita | n. f. | interj.

Mão direita....


galgo | n. m.

Cão pernalto e esguio, muito empregado em caça de lebres devido à sua rapidez e agilidade....


ideia | n. f.

Representação que se forma no espírito....


medida | n. f.

Quantidade fixa que serve para avaliar extensões ou quantidades mensuráveis....




Dúvidas linguísticas



A minha dúvida é relativa ao novo Acordo Ortográfico: gostava que me esclarecessem porque é que "lusodescendente" escreve-se sem hífen e "luso-brasileiro", "luso-americano" escreve-se com hífen. É que é um pouco difícil de se compreender, e já me informei com algumas pessoas que não me souberam dizer o porquê de ser assim. Espero uma resposta de vossa parte com a maior brevidade possível.
Não há no texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 uma diferença clara entre as palavras que devem seguir o disposto na Base XV e o disposto na Base XVI. Em casos como euroafricano/euro-africano, indoeuropeu/indo-europeu ou lusobrasileiro/luso-brasileiro (e em outros análogos), poderá argumentar-se que se trata de "palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido" (Base XV) para justificar o uso do hífen. Por outro lado, poderá argumentar-se que não se justifica o uso do hífen uma vez que se trata de "formações com prefixos (como, por exemplo: ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, etc.) e de formações por recomposição, isto é, com elementos não autónomos ou falsos prefixos, de origem grega e latina (tais como: aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele-, etc.)" (Base XVI).

Nestes casos, e porque afro-asiático, afro-luso-brasileiro e luso-brasileiro surgem no texto legal como exemplos da Base XV, a Priberam aplicou a Base XV, considerando que "constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido". Trata-se de uma estrutura morfológica de coordenação, que estabelece uma relação de equivalência entre dois elementos (ex.: luso-brasileiro = lusitano e brasileiro; sino-japonês = chinês e japonês).

São, no entanto, excepção os casos em que o primeiro elemento não é uma unidade sintagmática e semântica e se liga a outro elemento análogo, não podendo tratar-se de justaposição (ex.: lusófono), ou quando o primeiro elemento parece modificar o valor semântico do segundo elemento, numa estrutura morfológica de subordinação ou de modificação, que equivale a uma hierarquização dos elementos (ex.:  eurodeputado = deputado [que pertence ao parlamento europeu]; lusodescendente = descendente [que provém de lusitanos]).

É necessário referir ainda que o uso ou não do hífen nestes casos não é uma questão nova na língua portuguesa e já se colocava antes da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990. Em diversos dicionários e vocabulários anteriores à aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 já havia práticas ortográficas que distinguiam, tanto em Portugal como no Brasil, o uso do hífen entre euro-africano (sistematicamente com hífen) e eurodeputado (sistematicamente sem hífen).




O acto de voltar a hidratar escreve-se de que forma: re-hidratar ou reidratar?
A forma mais adequada é reidratar, tal como registada no Dicionário Houaiss (Lisboa, Círculo de Leitores, 2002) ou no Dicionário Aurélio (Curitiba, Editora Positivo, 2004), pois o prefixo re- nunca se separa por hífen do elemento posterior. Assim, deverá escrever reidratar, reidratação, reidratante, etc, sem hífen e sem h, pois, em vocábulos não hifenizados, o h apenas aparece em posição intermédia quando segue o l, o n e o c, para representar as consoantes palatais lh, nh e ch.

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