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arriava

barbicacho | n. m.

Arreio de cordas para a cabeça dos animais....


calador | n. m.

Tripulante que deita a rede ao mar....


sobrecilha | n. f.

Peça de arreio que fica sobre a cilha....


lombilho | n. m.

Arreio usado como sela....


andarivelo | n. m.

Cabo para içar e arriar mastaréus, etc....


giga | n. f.

Selha larga e pouco alta....


surriola | n. f.

Qualquer dos paus que se arreiam pelos costados para a eles se amarrarem os botes....


coelheira | n. f.

Parte do arreio ou coleira onde se prende o tirante ligado ao pescoço do cavalo de tiro....


coalheira | n. f.

Parte do arreio ou coleira onde se prende o tirante ligado ao pescoço do cavalo de tiro....


tira-testa | n. m.

Parte do arreio que guarnece a testa da cavalgadura....


arriação | n. f.

Acto ou efeito de arriar (ex.: arriação da bandeira)....


arriamento | n. m.

Acto ou efeito de arriar (ex.: arriamento da bandeira)....


arreio | n. m.

Acto ou efeito de arrear ou de se arrear....


arrear | v. tr. | v. pron.

Pôr os arreios ou o aparelho a....


arriar | v. tr. | v. intr.

Fazer descer (ex.: arriar a bandeira)....


desarvorar | v. tr. | v. intr.

Arriar o que está arvorado....



Dúvidas linguísticas



Apesar de ter lido as várias respostas sobre o assunto, ainda me restam duas dúvidas quanto ao hífen: carbo-hidrato ou carboidrato? Uma vez que contra-ataque tem hífen, o correto é escrever contra-indicação em vez de contraindicação?
A aposição prefixal de elementos de composição de palavras começadas por h suscita geralmente dúvidas, devido ao facto de as regras para a manutenção ou elisão do h não serem coerentes nem inequívocas.

Se com alguns elementos de formação o h se mantém (sempre antecedido de hífen, como em anti-higiénico, co-herdeiro ou sobre-humano), com outros, como é o caso de carbo-, a remoção do h é permitida. Sendo assim, e seguindo os critérios da tradição lexicográfica, deverá grafar-se carboidrato e não carbo-hidrato.

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, o elemento de composição contra- apenas se hifeniza quando precede elemento começado por vogal, h, r ou s (ex.: contra-argumento, contra-indicação, contra-harmónico, contra-reforma, contra-senha).

Com a aplicação do novo Acordo Ortográfico de 1990 (ver base II e base XVI), o elemento de composição contra- apenas se hifeniza quando precede elemento começado por h ou por a, a mesma vogal em que termina (ex.: contra-harmónico, contra-argumento), aglutinando-se nos restantes casos, havendo duplicação da consoante quando o elemento seguinte começa por r ou s (ex.: contraindicação, contrarreforma, contrassenha).




Diz-se "vendem-se casas" ou "vende-se casas"?
Do ponto de vista exclusivamente linguístico, nenhuma das duas expressões pode ser considerada incorrecta.

Na frase Vendem-se casas, o sujeito é casas e o verbo, seguido de um pronome se apassivante, concorda com o sujeito. Esta frase é equivalente a casas são vendidas.

Na frase Vende-se casas, o sujeito indeterminado está representado pelo pronome pessoal se, com o qual o verbo concorda. Esta frase é equivalente a alguém vende casas.

Esta segunda estrutura está correcta e é equivalente a outras estruturas muito frequentes na língua com um sujeito indeterminado (ex.: não se come mal naquele restaurante; trabalhou-se pouco esta semana), apesar de ser desaconselhada por alguns gramáticos, sem contudo haver argumentos sólidos para tal condenação. Veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA [Edições Sá da Costa, 1984, 14ª ed., pp. 308-309], onde se pode ler “Em frases do tipo: Vendem-se casas. Compram-se móveis. considera-se casas e móveis os sujeitos das formas verbais vendem e compram, razão por que na linguagem cuidada se evita deixar o verbo no singular”.


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