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arredores

Relativo às margens ou aos arredores do Tejo, rio da Península Ibérica....


aro | n. m.

Pequeno arco....


arrabalde | n. m. | n. m. pl.

Proximidades, subúrbios, arredores....


exido | n. m.

Terreno inculto nos arredores de uma povoação, para passeio, exercícios, pasto, etc....


gandarês | adj. | n. m.

Camponês dos arredores de Coimbra....


imediação | n. f. | n. f. pl.

Cercanias, arredores....


meleças | n. m.

Qualidade de pão muito fofo e fino que se fabrica nos arredores de Lisboa....


proximidade | n. f. | n. f. pl.

Qualidade ou condição do que está próximo....


periferia | n. f.

Contorno de uma figura curvilínea....


albigensismo | n. m.

Seita religiosa que, desde o século XI, se propagou no Sul da França, nos arredores de Albi, e contra a qual o papa Inocêncio III ordenou uma cruzada (1209)....


catarismo | n. m.

Movimento religioso cristão herético, gnóstico e dualista, que, desde o século XI, se propagou no Sul da França, nos arredores de Albi, e contra a qual o papa Inocêncio III ordenou uma cruzada (1209)....


alfoz | n. m.

Zona que fica próximo ou à volta de uma povoação....


afumado | adj. | n. m. pl.

Arredores, cercanias....


cercania | n. f.

Vizinhança; arredores; proximidades....


subúrbio | n. m.

Zona que fica próximo ou à volta de uma cidade ou de outra povoação. (Mais usado no plural.)...


burgo | n. m.

Fortificação que servia de abrigo às populações situadas fora das muralhas....


saloio | adj. n. m. | adj.

Que ou quem é dos arredores de Lisboa, a norte do rio Tejo (ex.: zona saloia; antigamente, muitos saloios vinham a Lisboa vender os seus produtos agrícolas)....



Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Qual a forma correcta de colocar a frase: informamos que o seu cheque nos foi devolvido ou informamos que o seu cheque foi-nos devolvido.
Das construções frásicas que refere, a mais correcta é a que usa a próclise, isto é, a que apresenta o clítico antes da flexão do verbo ser (informamos que o seu cheque nos foi devolvido), visto que existe nesta frase uma conjunção subordinativa completiva (a conjunção que), responsável pela atracção do clítico para antes da locução verbal.

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