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arrabalde

aro | n. m.

Pequeno arco....


arrabalde | n. m. | n. m. pl.

Lugar ou localidade que fica no aro de uma povoação....


periferia | n. f.

Contorno de uma figura curvilínea....


alfoz | n. m.

Zona que fica próximo ou à volta de uma povoação....


subúrbio | n. m.

Zona que fica próximo ou à volta de uma cidade ou de outra povoação. (Mais usado no plural.)...


burgo | n. m.

Arrabalde de uma cidade ou vila....


arrabaldeiro | adj. n. m. | adj.

Que ou quem mora em arrabalde....


parmesão | adj. | n. m. | adj. n. m.

Diz-se de ou queijo fabricado nos arrabaldes de Parma, com leite desnatado e açafrão....


arrabaldino | adj. n. m. | adj.

Que ou quem mora em arrabalde....


arredor | adv. | adj. 2 g. | n. m. | n. m. pl.

No espaço circundante; em redor (ex.: havia um grande terreno arredor da casa)....


extramuros | adv. | adj. 2 g. 2 núm.

Fora das portas ou dos limites da cidade ou povoação; no arrabalde (ex.: o convento ficava extramuros)....


porta | n. f. | adj. f. n. f.

Fora da cidade, ou vila, nos arrabaldes....



Dúvidas linguísticas



Tenho ouvido muito a conjugação do verbo precisar acompanhado da preposição de. Exemplo: Eu preciso DE fazer o trabalho para segunda. Eu acho que está errado, mas não sei explicar gramaticalmente. Esta conjugação é possível?
O verbo precisar, quando significa ‘ter necessidade de alguma coisa’, é transitivo indirecto e rege um complemento oblíquo introduzido pela preposição de. Este complemento pode ser um grupo nominal (ex.: eu preciso de mais trabalho) ou um verbo no infinitivo (ex.: eu preciso de trabalhar mais).

Há ocorrências, sobretudo no português do Brasil, da ausência da preposição de (ex.: eu preciso mais trabalho, eu preciso trabalhar mais), embora este uso como transitivo directo seja desaconselhado por alguns gramáticos. A ausência da preposição é, no entanto, considerada aceitável quando o complemento do verbo é uma oração completiva introduzida pela preposição que (ex.: eu preciso [de] que haja mais trabalho), mas esta omissão deve ser evitada em registos formais ou cuidados, pois o seu uso não é consensual.




Diz-se "vendem-se casas" ou "vende-se casas"?
Do ponto de vista exclusivamente linguístico, nenhuma das duas expressões pode ser considerada incorrecta.

Na frase Vendem-se casas, o sujeito é casas e o verbo, seguido de um pronome se apassivante, concorda com o sujeito. Esta frase é equivalente a casas são vendidas.

Na frase Vende-se casas, o sujeito indeterminado está representado pelo pronome pessoal se, com o qual o verbo concorda. Esta frase é equivalente a alguém vende casas.

Esta segunda estrutura está correcta e é equivalente a outras estruturas muito frequentes na língua com um sujeito indeterminado (ex.: não se come mal naquele restaurante; trabalhou-se pouco esta semana), apesar de ser desaconselhada por alguns gramáticos, sem contudo haver argumentos sólidos para tal condenação. Veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA [Edições Sá da Costa, 1984, 14ª ed., pp. 308-309], onde se pode ler “Em frases do tipo: Vendem-se casas. Compram-se móveis. considera-se casas e móveis os sujeitos das formas verbais vendem e compram, razão por que na linguagem cuidada se evita deixar o verbo no singular”.


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