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autorização

A forma autorizaçãopode ser [derivação feminino singular de autorizarautorizar] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
autorizaçãoautorização
( au·to·ri·za·ção

au·to·ri·za·ção

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de autorizar ou de ser autorizado.

2. Poder, direito.

3. Permissão, licença.

etimologiaOrigem etimológica: autorizar + -ção.
autorizarautorizar
( au·to·ri·zar

au·to·ri·zar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Conceder licença para algo.

2. Conferir autoridade a.

3. Apoiar com a própria autoridade.

4. Justificar; aprovar.


verbo pronominal

5. Apoiar-se.

6. Adquirir autoridade.

etimologiaOrigem etimológica: latim tardio auctorizare.
autorizaçãoautorização

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Dúvidas linguísticas



Vi hoje na TV (RTP 1 - Falar bem português) que maçapão se escreve com ç e não com ss. No vosso dicionário on-line aparece com o mesmo significado escrito das duas maneiras. Está correcto ou a RTP 1 está errada?
Os dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, o Dicionário Houaiss ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, registam ambas as variantes gráficas (massapão e maçapão). No entanto, de acordo com o Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado, a variante maçapão deve ser preferível à variante massapão, porque se trata de palavra com origem no castelhano mazapán, que por sua vez derivaria do árabe, o que prescreveria a grafia com ç e não com s duplo.



Como se lê/escreve a palavra x-acto com o novo acordo ortográfico?

A palavra X-Acto corresponde originalmente a uma marca comercial e é pronunciada correntemente em português como (chizáto), sem articulação do som da consoante -c-. Por se tratar de um nome comercial, e segundo a Base XXI do Acordo Ortográfico de 1990, as regras ortográficas não se aplicam.

Outra grafia para designar o mesmo objecto é xis-acto, que corresponde a uma adaptação aos padrões do português, fenómeno muito comum em aportuguesamentos. Esta forma, que já não corresponde à marca registada, já torna possível a aplicação das novas regras ortográficas (cf. Base IV do Acordo Ortográfico de 1990), o que justifica passar a escrever-se xis-ato com aplicação da nova ortografia.

Tratando-se uma palavra de origem estrangeira, derivada de uma marca comercial, com uma grafia pouco comum no sistema ortográfico do português, não deixa de ser interessante que pesquisas em corpora e em motores de busca revelem ocorrências das formas xizato (em maior número até do que xizacto), o que demonstra a tendência que os falantes sentem de aproximar termos estrangeiros aos padrões da língua portuguesa.

Outros casos de palavras que sofreram o mesmo processo incluem, por exemplo, chiclete, fórmica, gilete, jipe, lambreta, licra, óscar, pírex, polaróide, rímel, tartã ou vitrola. Estas e outras palavras tornaram-se nomes comuns, ainda que originalmente derivadas de marcas comerciais, e integraram-se no sistema da língua com maiores ou menores alterações.