PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

argilosíssimo

sigilado | adj.

Dizia-se de uma terra argilosa a que se atribuíam propriedades medicinais....


massapé | n. m.

Terra preta argilosa, muito fértil....


otite | n. f.

Inflamação da membrana mucosa do ouvido....


saibrão | n. m.

Terreno areento e argiloso, próprio para plantações de cana-de-açúcar....


luto | n. m.

Massa argilosa para tapar hermeticamente fendas de vasilhas....


ampelite | n. f.

Espécie de xisto argiloso que se usou no tratamento da vinha....


filito | n. m.

Variedade de esquisto argiloso....


marga | n. f.

Greda argilosa calcária empregada na olaria ou como correctivo nas terras....


canga | n. f.

Peça de madeira que une os bois de uma junta....


lias | n. m. 2 núm.

Calcário argiloso....


torroada | n. f.

Grande porção de torrões....


ampelito | n. m.

Espécie de xisto argiloso que se usou no tratamento da vinha....


barreira | n. f.

Lugar onde há ou donde se extrai barro....


petricor | n. m.

Aroma produzido pela chuva, em especial quando cai em solo seco ou em pedras argilosas, após um período seco....


cimento | n. m.

Composição de cal hidráulica com argila ou pó de tijolo, ou de cal simples com pozolana....


ardiloso | adj.

Em que há ardil ou plano ara enganar (ex.: plano ardiloso)....


argiloso | adj.

Que é da natureza da argila....


bolar | adj. 2 g.

Diz-se da terra argilosa, também chamada bolo-arménio....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




Costumo usar frequentemente o termo vai vir, apesar de ter a noção que algures alguém me disse que está em desuso, mas que é correcto usar-se, porque se trata do reforço de uma acção. Gostava de saber a vossa opinião.
Do ponto de vista sintáctico e semântico, a locução verbal vai vir está correctamente formada, pois utiliza o verbo ir como auxiliar e o verbo vir como verbo principal, à semelhança de outras construções análogas com este auxiliar para indicar o futuro (ex.: Ele amanhã não vai trabalhar; O atleta vai iniciar a prova). Não se trata de um reforço da acção, mas de uma indicação temporal de uma acção que acontecerá no futuro ou está iminente e é uma construção muito usada, nomeadamente na oralidade, em substituição do futuro do indicativo (ex.: a construção ele vai vir amanhã é mais frequente do que ele virá amanhã, da mesma forma que a construção ele não vai trabalhar é muito mais frequente do que ele não trabalhará).
As locuções verbais com o verbo ir como auxiliar do verbo vir (vai vir) ou do verbo ir (vai ir), e todas as flexões possíveis do verbo auxiliar, são por vezes consideradas desaconselhadas sem que para tal haja outro motivo linguístico pertinente que não o de serem construções mais usadas num registo informal.


Ver todas