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luto

A forma lutopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de lutarlutar] ou [nome masculino].

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luto1luto1
( lu·to

lu·to

)


nome masculino

1. Sentimento, pesar pela morte de alguém. = NOJO

2. Traje usado em sinal de pesar pela morte de alguém. =

3. Período após a morte de alguém em que é costume usar esse traje ou limitar determinados comportamentos. = DÓ, NOJO

4. Direito de ausência ao serviço ou funções devido a falecimento de familiar ou afim (ex.: faltas por luto; licença por luto). = NOJO

5. [Psicanálise] [Psicanálise] Processo durante o qual um indivíduo consegue desligar-se progressivamente da perda de um ente querido.

6. Sofrimento ou desgosto.


luto nacional

Período em que decorrem cerimónias oficiais ou protocolares de pesar após morte de pessoa ilustre ou catástrofe nacional (ex.: o governo decretou três dias de luto nacional em memória das vítimas dos incêndios).

etimologiaOrigem etimológica: latim luctus, -us.
iconeConfrontar: loto.
luto2luto2
( lu·to

lu·to

)


nome masculino

Massa argilosa para tapar hermeticamente fendas de vasilhas.

etimologiaOrigem etimológica: latim lutum, -i, lama, lodo.
lutar1lutar1
( lu·tar

lu·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

1. Travar luta. = COMBATER, PELEJAR

2. Esforçar-se, empenhar-se.

3. Opor-se a; oferecer resistência a. = RESISTIR

4. Trabalhar com afinco.

5. Questionar, discutir.

etimologiaOrigem etimológica: latim luctor, -ari, lutar, combater, esforçar-se por.
iconeConfrontar: lotar.
lutar2lutar2
( lu·tar

lu·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

Tapar com luto.

etimologiaOrigem etimológica: latim luto, -are, revestir de lama, de barro ou de argila.
lutoluto

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Traduzir "luto" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Sou um profissional com formação na área de exatas e, freqüentemente, encontro dificuldades em escolher as preposições certas para determinadas construções. Por exemplo, não sei se em um texto formal diz-se que "o ambiente está a 50oC" ou se "o ambiente está à 50oC". (O uso da crase vem em minha cabeça como se houvesse a palavra feminina temperatura subentendida, como na forma consagrada "sapato à Luís XV", em que a palavra moda fica elíptica). Existem, em nossa língua, dicionários de regência on-line?
A crase é a contracção de duas vogais iguais. Há muitas vezes confusão entre à (contracção da preposição a com o artigo definido a) e a (artigo ou preposição).

Em geral, a preposição contrai-se com artigos definidos femininos (ex.: Ofereceu uma flor à namorada, O carro está em frente à casa) e com a locução relativa a qual (ex.: Esta é a instituição à qual ele está vinculado). Há também locuções fixas que contêm crase, onde se pode subentender moda ou maneira (ex.: Feijoada à [moda/maneira] brasileira).

Em geral, não se usa a crase antes de nome masculino (ex.: Foi andar a cavalo), de forma verbal (ex.: Esteve a dormir), de artigo indefinido (ex.: Chegou a uma brilhante conclusão) ou de topónimos que não precisam de artigo (ex.: Chegou a Brasília). Há ainda locuções fixas que não contêm crase (ex.: Encontraram-se frente a frente).

Por vezes há ainda confusão entre a contracção da preposição a com um pronome demonstrativo começado por a- (aquela, aquele, aquilo) e o uso isolado do pronome demonstrativo. Ex.: Àquela hora, não havia ninguém na rua. Nunca viu nada semelhante àquilo.

No caso do exemplo apresentado, numa frase como "o ambiente está a 50oC" não poderá usar a crase, pois não poderia subentender "o ambiente está à (temperatura de) 50oC" como é possível fazer em "sapato à [moda] Luís XV", pois isto acontece apenas em locuções fixas já consagradas pelo uso.

Tanto a crase como as regências (nominais ou verbais) fazem parte de uma área problemática da língua portuguesa, tanto na variedade do Brasil, como na de Portugal. Nestes casos não há soluções mágicas, mas tentativas de auxílio aos utilizadores de uma coisa tão complexa como a sua língua. O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa contém informação acerca das regências verbais e exemplos que ilustram o uso de determinados verbos. O FLiP (www.flip.pt) é um programa que inclui um corrector sintáctico que, entre outras funções, corrige alguns destes aspectos.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.