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arderem

estuante | adj. 2 g.

Que estua ou fervilha....


greguês | adj.

Diz-se de um fogo que ardia na água....


izuqueiro | adj.

Designativo do archote que a humidade impede de arder....


Palavras de João Hus (cerca de 1369-1415), filósofo e teólogo checo, ao ver alguém meter uma acha na fogueira onde ele ardia; citado para zombar de algo que denota simpleza de espírito....


Palavras atribuídas a João Hus (cerca de 1369-1415), filósofo e teólogo checo, ao ver alguém meter uma acha na fogueira onde ele ardia; cita ironicamente para zombar de algo que denota simpleza de espírito....


ardido | adj.

Que não tem medo; que não se deixa intimidar pelos perigos nem pelas dificuldades....


chamuscada | n. f.

Bolo de massa mal levedada que se cresta à porta do forno enquanto este arde....


facheiro | n. m.

Portador de facho ou archote....


marroxo | n. m.

Aquilo que sobra, que é posto de lado ou que não é escolhido, geralmente por ter menos qualidade....


ardido | adj. | n. m.

Que foi consumido pelo fogo; que ardeu (ex.: a área ardida deste ano é superior à do ano passado)....


antracito | n. m.

Carvão fóssil, negro e brilhante, de difícil combustão, que arde sem chama, sem fumo e sem cheiro....


combustão | n. f.

Acto de arder (ex.: combustão espontânea)....


espirrote | n. m.

Casca de pinheiro, que estraleja e salta quando arde....


ardina | n. f.

Aguardente....


antracite | n. f. | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Carvão fóssil, negro e brilhante, de difícil combustão, que arde sem chama, sem fumo e sem cheiro (ex.: técnicas de purificação da antracite)....


enxofre | n. m.

Elemento químico (símbolo: S), de número atómico 16, de massa atómica 32, não-metal sólido, amarelo, insípido e inodoro, mas de cheiro forte e penetrante quando arde....


foco | n. m.

Ponto onde se concentram os raios luminosos que passam por uma superfície transparente....



Dúvidas linguísticas



Os vocábulos disfrutar e desfrutar existem? Qual a diferença?
Como poderá verificar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a forma correcta é desfrutar e não disfrutar.



1. Como deve ser a concordância sujeito-predicado para nomes como os Camarões, as ilhas Maurícias, etc.? Deve o verbo estar no singular ou no plural?
2. No caso de países cujo nome começa com a palavra ilha ou ilhas, a primeira letra destas duas palavras deve grafar-se com maiúscula ou com minúscula? Ou seja, deve escrever-se Ilhas Maurícias ou ilhas Maurícias, por exemplo?
1. O verbo deve sempre concordar em número e pessoa com o sujeito, caso ele exista. Como, neste caso, o sujeito é plural (os Camarões), o verbo deverá estar igualmente no plural (ex.: Os Camarões são um Estado africano). No entanto, caso decidisse pelo uso de um precedente que designasse a organização política desse Estado, o verbo teria de concordar com essa designação e não com o nome do topónimo propriamente dito (ex.: A república dos Camarões situa-se no continente africano).

2. O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia explicitamente sobre esta questão, o mesmo acontecendo com o Acordo Ortográfico de 1945 e o Formulário Ortográfico de 1943, os textos legais anteriormente em vigor, respectivamente, para a norma europeia e para a norma brasileira do português.

Sobre esta questão, Rebelo Gonçalves pronuncia-se no seu Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida, 1947, pp. 337-339), dizendo que se emprega minúscula inicial “Nos substantivos que significam  acidentes geográficos, tais como arquipélago, baía, cabo, ilha, lago, mar, monte, península, rio, serra, vale e tantos outros, quando seguidos de designações que os especificam toponimicamente". O autor lista como exemplos arquipélago dos Açores, baía de Guanabara, ilha da Madeira, ilhas Berlengas, ilha Terceira, mar Mediterrâneo ou monte Branco, entre outros.  Nesta regra inserir-se-ia o topónimo ilhas Maurícias, uma vez que a palavra ilhas, neste caso, apenas indica as características geográficas das Maurícias (designação comum da República da Maurícia, em português de Portugal, ou República de Maurício, em português do Brasil). Rebelo Gonçalves especifica algumas excepções a esta regra, quando, por exemplo, se utilizam topónimos em nomes de vias públicas (Rua da Ilha do Faial e não Rua da ilha do Faial) ou em títulos de obras (Tragicomédia Pastoril da Serra da Estrela e não Tragicomédia Pastoril da serra da Estrela). Estabelece ainda outra excepção quando se trata de combinações vocabulares que formam  locuções ou compostos toponímicos, i. e., locuções de onde não se pode omitir o substantivo que designa o acidente geográfico (ex.: Península Ibérica, Costa do Ouro, Monte Redondo, Serra de El-Rei).

Como foi referido acima, o Acordo Ortográfico de 1990 não se debruça explicitamente sobre esta questão, mas, implicitamente, parece não contrariar as indicações de Rebelo Gonçalves, uma vez que, a propósito de outros assuntos, o texto apresenta exemplos como “ilha de Santiago” (Base XVIII) ou o composto toponímico “Baía de Todos-os-Santos” (Base XV).


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