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apressai

aguçoso | adj.

Apressado; diligente....


anda | interj.

Indica pedido ou ordem para que se prossiga com algo ou para que se apresse alguma coisa....


atrigado | adj.

Que tem cor de trigo....


Que é feito à pressa e sem ordem....


ensoissado | adj.

Solícito; apressado; afadigado, atarefado....


esbraseado | adj.

Que se esbraseou; que foi posto ou transformado em brasa....


Que desembestou, que corre a toda a velocidade (ex.: animais desembestados)....


De maneira apressada, confusa e desordenada; de modo atabalhoado (ex.: passava atabalhoadamente o lenço pelo rosto; respondeu atabalhoadamente)....


alla breve | loc.

Compasso a dois tempos muito apressado....


barafunda | n. f.

Grupo numeroso de pessoas que andam apressadas em diversas ocupações....


pressa | n. f.

Necessidade ou desejo de acabar ou de chegar pronto....


supurativo | adj. | n. m.

Que faz supurar, que apressa a supuração....


apressamento | n. m.

Acto ou efeito de apressar ou de se apressar (ex.: sugerimos o apressamento do processo)....


Processo para apressar a maturação das figueiras mansas, pondo-lhes em cima frutos de figueiras bravas....



Dúvidas linguísticas



Sociodemográfico ou socio-demográfico?
O elemento de composição socio- não se separa com hífen das palavras às quais se apõe, excepto quando estas começam por h (ex.: socio-histórico) ou o, daí que a forma correcta seja sociodemográfico.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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