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apraz

aprazente | adj. 2 g.

Que apraz; agradável....


A inspiração é um dom da natureza, não depende da vontade; o Espírito dá os seus dons a quem lhe apraz....


Locução que se emprega para significar que um facto está consumado....


beneplácito | n. m.

Expressão de autorização ou consentimento (ex.: foi viajar com o beneplácito dos pais)....


líbito | n. m.

Decisão que apraz ou depende da vontade....


aprazimento | n. m.

Acto ou efeito de aprazer ou aprazer-se....


placebo | n. m.

Substância neutra administrada em vez de um medicamento, como controlo numa experiência, ou para desencadear reacções psicológicas nos pacientes....


placet | n. m.

Expressão de autorização ou consentimento (ex.: placet pontifício; recebeu o placet unânime)....


malfazejo | adj. n. m. | adj.

Que ou quem se apraz em fazer mal....


sabor | n. m.

Ao seu sabor, ao seu gosto, como lhe apraz....


chaldrar | v. tr. e intr.

Convir, quadrar, aprazer....


sorrir | v. intr. e pron. | v. intr. | v. tr. | n. m.

Rir sem gargalhada, fazendo apenas um pequeno movimento com os lábios....


déspota | adj. 2 g. n. 2 g. | n. 2 g.

Diz-se de ou pessoa que exerce autoridade conforme lhe apraz sobre os que lhe são dependentes, exigindo-lhes obediência passiva e não tolerando que a sua vontade seja contraditada (ex.: tornou-se ainda mais déspota com o passar do tempo; como é que o clube elegeu aquele déspota?)....


eleiçoeiro | adj. | n. m.

O que se ocupa de eleições com aprazimento....


agrado | n. m.

Satisfação, aprazimento, contentamento, gosto (ex.: é uma crítica que aceitamos com agrado)....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Como funciona a pontuação quando usamos aspas em uma ou mais frases completas? Ex: A mais célebre fala de Dom Saturnino é a breve linha: "Hei de alcançar minha vitória"! ou "Hei de alcançar minha vitoria!" ou "Hei de alcançar minha vitoria!".
As aspas são sinais gráficos destinados essencialmente a assinalar citações, mas também a identificar títulos ou denominações ou a marcar certas palavras ou expressões que se pretende destacar.

Quando usadas para indicar citações que correspondem a frases completas, dotadas elas próprias de pontuação, esta deve constar dentro das aspas (ex.: A mais célebre fala de Dom Saturnino é a breve linha: "Hei de alcançar minha vitória!").

A pontuação que está dentro na citação entre aspas é independente da pontuação da frase em que essa citação é inserida. Se se tratar, por exemplo, de uma pergunta, a pontuação que indica que se trata de uma frase interrogativa deverá constar, mesmo que a frase citada já contenha outra pontuação (ex.: De quem é a fala "Hei de alcançar minha vitória!"?). Frequentemente, porém, para evitar uma sequência de sinais de pontuação, é omitida a pontuação da frase entre aspas (ex.: A mais célebre fala de Dom Saturnino é a breve linha: "Hei de alcançar minha vitória".); no entanto, esta opção não é aconselhável quando esse sinal de pontuação é importante para a compreensão ou para o sentido da frase citada (por exemplo, quando a citação termina com ponto de exclamação, ponto de interrogação ou reticências).


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