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apostaríamos

apostado | adj.

Deliberado; determinado; firme na sua resolução; empenhado....


banqueiro | n. m.

O que faz operações bancárias ou detém um banco....


galista | n. 2 g.

Pessoa que se dedica a criar e treinar galos para combate e que vive das apostas desses combates....


match | n. m.

Aposta....


pula | n. f.

Bolo formado pelas apostas dos jogadores....


pule | n. f.

Bilhete de aposta nas corridas de cavalos....


turfe | n. m.

Terreno no qual têm lugar as corridas de cavalos....


turfista | n. 2 g.

Pessoa que gosta das corridas de cavalos, que participa nelas e que aposta....


jackpot | n. m.

Prémio elevado atribuído num jogo de azar, resultante de acumulação de prémios ou apostas....


bolão | n. m.

Bolo grande....


continuado | adj. | n. m.

Que não tem interrupção....


azarão | n. m.

Cavalo em que poucos apostam por ter menos hipóteses de ganhar uma corrida....


corretor | n. m.

Intermediário em compras e vendas, especialmente de acções na bolsa, mediante percentagem....


totobola | n. m.

Jogo de apostas mútuas desportivas sobre resultados de jogos de futebol instituído em 1961 pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa....


cacife | n. m.

Quantia mínima para entrar num jogo de apostas....


boleto | n. m.

Ordem escrita para que um particular dê alojamento a militares....


Acto ou efeito de recentrar (ex.: o partido deveria apostar no recentramento da mensagem política)....


poule | n. f.

Bilhete de aposta nas corridas de cavalos....



Dúvidas linguísticas



Cronopata é erro? Pela sua etimologia, creio que estaria correctamente no dicionário... Mas não consta... Neologismo? Porque ainda não adoptado oficialmente?
As palavras cronopatia e cronopata, apesar de não se encontrarem registadas em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, estão correctamente formadas (com os elementos de formação crono-, derivado do grego khrónos, que significa “tempo”, e -patia e -pata, derivados do grego páthe, que significa “doença” ou “dor”). Na medicina, a cronopatia pode designar o conjunto de patologias que estão relacionadas com desvios, atrasos ou avanços no crescimento; pode também referir-se à incapacidade para gerir o tempo ou para cumprir horários. Cronopata será a pessoa que sofre de alguma destas patologias.



Na frase "...o nariz afilado do Sabino. (...) Fareja, fareja, hesita..." (Miguel Torga - conto "Fronteira") em que Sabino é um homem e não um animal, deve considerar-se que figura de estilo? Não é personificação, será animismo? No mesmo conto encontrei a expressão "em seco e peco". O que quer dizer?
Relativamente à primeira dúvida, se retomarmos o contexto dos extractos que refere do conto “Fronteira” (Miguel Torga, Novos Contos da Montanha, 7ª ed., Coimbra: ed. de autor, s. d., pp. 25-36), verificamos que é o próprio Sabino que fareja. Estamos assim perante uma animalização, isto é, perante a atribuição de um verbo usualmente associado a um sujeito animal (farejar) a uma pessoa (Sabino). Este recurso é muito utilizado por Miguel Torga neste conto para transmitir o instinto de sobrevivência, quase animal, comum às gentes de Fronteira, maioritariamente contrabandistas, como se pode ver por outras instâncias de animalização: “vão deslizando da toca” (op. cit., p. 25), “E aquelas casas na extrema pureza de uma toca humana” (op. cit., p. 29), “a sua ladradela de mastim zeloso” (op. cit., p. 30), “instinto de castro-laboreiro” (op. cit., p. 31), “o seu ouvido de cão da noite” (op. cit., p. 33).

Quanto à segunda dúvida, mais uma vez é preciso retomar o contexto: “Já com Isabel fechada na pobreza da tarimba, esperou ainda o milagre de a sua obstinação acabar em tecidos, em seco e peco contrabando posto a nu” (op. cit. p.35). Trata-se de uma coocorrência privilegiada, resultante de um jogo estilístico fonético (a par do que acontece com velho e relho), que corresponde a uma dupla adjectivação pré-nominal, em que o adjectivo seco e o adjectivo peco qualificam o substantivo contrabando, como se verifica pela seguinte inversão: em contrabando seco e peco posto a nu. O que se pretende dizer é que o contrabando, composto de tecidos, seria murcho e enfezado.


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