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boleto

A forma boletoé[nome masculino].

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boleto1boleto1
|ê| |ê|
( bo·le·to

bo·le·to

)
Imagem

BiologiaBiologia

Género de cogumelos.


nome masculino

1. [Biologia] [Biologia] Género de cogumelos.Imagem

2. [Regionalismo] [Regionalismo] Fruto do sobreiro, carvalho ou azinheira.Imagem = BÁLANO, BOLOTA, GLANDE

etimologiaOrigem etimológica: grego bolêtes, -ou, cogumelo.
iconeConfrontar: boleta.
boleto2boleto2
|ê| |ê|
( bo·le·to

bo·le·to

)


nome masculino

1. [Militar] [Militar] Ordem escrita para que um particular dê alojamento a militares. = REQUISIÇÃO

2. [Militar] [Militar] Alojamento dado sob essa ordem.

3. [Brasil] [Brasil] [Comércio] [Comércio] Impresso que serve de guia de pagamento e de recibo, depois do pagamento.

4. [Brasil] [Brasil] Registo dos dados de uma operação bolsista.

5. [Brasil] [Brasil] Bilhete de acesso.

6. [Brasil] [Brasil] Bilhete de aposta em corrida de cavalos.

etimologiaOrigem etimológica: italiano bolletta, recibo, quitação.
boleto3boleto3
|ê| |ê|
( bo·le·to

bo·le·to

)


nome masculino

1. Parte do carril sobre a qual rodam vagões ou locomotivas.

2. Articulação da perna do cavalo, acima da quartela.

etimologiaOrigem etimológica: francês boulet, bala, grilheta.
boletoboleto

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Traduzir "boleto" para: Espanhol Francês Inglês

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.