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alternância

rotativo | adj.

Em que há alternância ou revezamento de coisas, pessoas, funções, etc....


vizo- | pref.

Elemento que designa quer a substituição de um cargo, quer categoria imediatamente inferior a outra (ex.: vizo-rei)....


Deslocação das partículas do solo por efeito da alternância do gelo e do degelo....


catatonia | n. f.

Forma de esquizofrenia que se caracteriza pela alternância de períodos de passividade e de excitação repentina....


bipolaridade | n. f.

Perturbação de humor caracterizada por alternância entre estados depressivos e estados de excitação eufórica....


monção | n. f.

Vento sazonal que sopra em regiões costeiras tropicais e subtropicais, nomeadamente no Sudeste asiático, associado à alternância entre a estação seca e a estação das chuvas....


properispómeno | adj. n. m.

Diz-se de ou palavra com acento tónico na penúltima sílaba, cuja vogal é o, como fogo ou porco (ex.: palavra properispómena; alguns properispómenos sofrem alternância vocálica no plural, como em ovo /ôvu/ e ovos /óvus/)....


bipolar | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que se caracteriza por alternância entre estados depressivos e estados de excitação eufórica (ex.: depressão bipolar; doença bipolar; transtorno bipolar)....


catatónico | adj. | adj. n. m.

Relativo a catatonia ou a uma forma de esquizofrenia que se caracteriza pela alternância de períodos de passividade e de excitação repentina (ex.: estado catatónico; sintomas catatónicos)....


vice-versa | adv.

Em sentido inverso (ex.: o problema surge sempre que a forma não serve o conteúdo ou vice-versa)....


troca-troca | n. m.

Alternância de pares ou de parceiros....


vice- | pref.

Elemento que designa quer a substituição de um cargo, quer categoria imediatamente inferior a outra (ex.: vice-campeão; vice-reitor)....


rodízio | n. m.

Madeiro em cuja extremidade estão as penas que a água põe em movimento (nas azenhas)....


maníaco-depressivo | adj. n. m.

Que ou quem sofre de psicopatia caracterizada por alternância entre estados depressivos e estados de excitação eufórica....


espelho | n. m.

Com uma organização que visa o desfasamento de horários, a rotação e a alternância entre trabalho presencial e remoto, sendo que, por determinado indivíduo ou grupo de pessoas, existe outro que desempenha ou pode desempenhar as mesmas funções (ex.: aulas em espelho; equipas em espelho; horários em espelho; trabalhar em espelho)....


bariolagem | n. f.

Técnica de execução em instrumentos com arco, em especial no violino, em que há uma alternância rápida de duas notas em duas cordas....



Dúvidas linguísticas



Tenho sempre uma dúvida: utiliza-se crase antes de pronomes demonstrativos como esse, essa, esta, este?
A crase é a contracção de duas vogais iguais, sendo à (contracção da preposição a com o artigo definido a) a crase mais frequente. Para que se justifique esta crase é necessário que haja um contexto em que estejam presentes a preposição a e o artigo a (ex.: A [artigo] menina estava em casa; Entregou uma carta a [preposição] uma menina; Entregou uma carta à [preposição + artigo] menina). Ora, os pronomes demonstrativos não coocorrem com preposições (ex.: Esta menina estava em casa; *A [artigo] esta menina estava em casa; Entregou a carta a [preposição] esta menina; *Entregou a carta à [preposição + artigo] esta menina; o asterisco indica agramaticalidade), pelo que não poderá haver crase antes de artigos demonstrativos, mas apenas a ocorrência da preposição, quando o contexto o justifique.

Além do que foi dito acima, é de referir que pode haver crase com um artigo demonstrativo começado por a- (ex.: Não prestou atenção àquilo [preposição a + pronome demonstrativo aquilo]), mas trata-se da contracção da preposição a com a primeira vogal do pronome demonstrativo (ex.: àquele, àqueloutro, àquilo).




Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.


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