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alpendre

alpendre | n. m.

Espaço coberto por telhado, mas sem paredes, pelo menos na frente....


galpão | n. m.

Varanda; alpendre....


pacari | n. m.

Alpendre; alpendrada....


marquise | n. f.

Espécie de alpendre que serve de abrigo em alguns edifícios....


copiara | n. f.

Alpendre característico do Nordeste do Brasil....


varandado | n. m.

Espécie de alpendre à frente da casa de campo, de que é acessório, com peitoris ou sem eles....


alpendrar | v. tr.

Estabelecer um alpendre diante ou em roda de....


copiar | n. m.

Alpendre característico do Nordeste do Brasil....


avarandado | adj. | n. m.

Varanda ou alpendre junto ao rés-do-chão ou à volta da casa (ex.: avarandado de peitoril; o restaurante tem um avarandado diante do jardim)....


chota | n. f.

Alpendre, geralmente circular e coberto de colmo, usado como ponto de encontro....


galilé | n. f.

Alpendre à entrada de algumas igrejas....



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.


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