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admoestado

admoestante | adj. 2 g.

Que admoesta ou serve para admoestar....


exortação | n. f.

Acto de exortar (ex.: exortação à audiência)....


moliana | n. f.

Repreensão, censura....


monitória | n. f.

Aviso de autoridade em que se intima o público a ir depor o que souber a respeito de um facto....


talhada | n. f.

Porção longa, estreita e relativamente delgada que se corta de alguns frutos (ex.: talhada de melão)....


sermão | n. m.

Discurso sobre assunto religioso pronunciado no púlpito....


observação | n. f.

Acto de ver ou de olhar com atenção; de considerar; de examinar; de notar....


pregação | n. f.

Acção de pregar; sermão; assunto da prédica....


pregador | n. m.

Pessoa que faz pregações....


trepa | n. f.

Conjunto de pancadas dadas a alguém como castigo ou maus-tratos....


admoestador | adj. n. m.

Que ou aquele que admoesta....


escalda-rabo | n. m.

Crítica ou advertência severa feita pela incorrecção de uma acção, afirmação ou omissão....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.




Gostaria de saber se a utilização do verbo "comer" como substantivo, em vez do mais comum "comida" pode ser considerada correcta, por exemplo nas seguintes expressões: "o comer está óptimo" ou "vou preparar o comer"
Não há nenhuma incorrecção nas frases o comer está óptimo ou vou preparar o comer, mas o substantivo comer é por vezes considerado como sendo próprio de um registo de língua informal.

Este tipo de derivação por mudança de categoria gramatical sem alteração da forma (neste caso obtém-se um substantivo a partir de um verbo) denomina-se conversão ou derivação imprópria (por não ter a junção de afixos) e é muito usual na língua (ex.: o saber não ocupa lugar, achava interessante o falar do ancião).


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