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academicíssima

academismo | n. m.

Doutrina da filosofia académica....


escol | n. m.

O que há de melhor ou de mais distinto numa colectividade....


memorista | n. 2 g.

Autor ou autora de memórias ou dissertações académicas....


repúblico | adj. | n. m.

Relativo aos interesses da comunidade, de todos os cidadãos....


tuna | n. f. | n. 2 g.

Vida de ociosidade....


Divodignos | n. m. pl.

Sociedade secreta coimbrã, a que pertenciam os académicos que em 1828 assassinaram os lentes que iam apresentar-se a D. Miguel....


academicismo | n. m.

Espírito ou comportamento académico ou de quem faz parte de academia....


fardão | n. f.

Farda aparatosa ou pomposa....


arguente | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou a pessoa que argúi ou argumenta....


defendente | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem defende....


praxista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou pessoa que é versada nos costumes e práticas do foro ou aferrada às práticas da etiqueta....


praxante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é conhecedor ou praticante de praxe académica....


tese | n. f.

Proposição que alguém expõe, propondo-se discuti-la ou defendê-la....



Dúvidas linguísticas



Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.




Qual o texto correcto: peço-lhe para ele cá vir ou peço para ele cá vir?
Ambas as frases que refere estão correctas.

Na primeira, o verbo selecciona um complemento indirecto (o pronome oblíquo lhe) e um complemento directo sob a forma de oração completiva com valor nominal (para ele cá vir). Na segunda, o verbo pedir está a ser usado como transitivo directo, pois selecciona apenas o complemento directo.

Como o verbo pedir pode ser usado como transitivo directo (seleccionando apenas um complemento directo, como em pediu um café), transitivo indirecto (seleccionando apenas um complemento indirecto, como em pediu pelas vítimas da catástrofe) ou bitransitivo (seleccionando um complemento directo e um indirecto, como em pediu um café ao empregado), ambas as frases encontram-se correctamente formadas.


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