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abrigaríamos

abrigado | adj.

Livre da intempérie....


aprico | adj.

Exposto ao sol....


lapidícola | adj. 2 g.

Que vive entre pedras ou se abriga nas fendas e anfractuosidades das pedras....


recolhido | adj.

Que se obteve ou recebeu; arrecadado....


sub jove | loc.

Ao ar livre, ao relento, sem o abrigo de um tecto (ex.: dormir sub Jove)....


antinuclear | adj. 2 g.

Que se opõe ao uso de armas nucleares ou da energia nuclear (ex.: manifestantes antinucleares; protesto antinuclear)....


anti-radiação | adj. 2 g. 2 núm.

Que protege da radiação (ex.: abrigo anti-radiação; fatos e máscaras anti-radiação)....


abrigo | n. m.

Lugar de refúgio contra a intempérie....


encame | n. m.

Malhada onde se abriga o javali....


furda | n. f.

Casa rústica e tosca....


gabão | n. m.

Capote de abrigo com mangas, pequeno cabeção e capuz....


galeria | n. f.

Corredor ou compartimento sobre o comprido, geralmente com janelas ou cobertura envidraçada....


lampião | n. m.

Espécie de caixa, rodeada de vidros, com luz no interior, ao abrigo do vento....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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