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oblíquos

A forma oblíquosé [masculino plural de oblíquooblíquo].

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oblíquooblíquo
( o·blí·quo

o·blí·quo

)


adjectivoadjetivo

1. Não perpendicular, não vertical. = INCLINADO

2. Que se apresenta ou vai de soslaio.

3. Dirigido de lado.

4. Em diagonal. = ENVIESADO

5. [Figurado] [Figurado] Doble, dissimulado.

6. [Figurado] [Figurado] Ambíguo, dúbio.

7. [Geometria] [Geometria] Diz-se do sólido cujo eixo não é perpendicular à base.

8. [Gramática] [Gramática] Diz-se dos casos da declinação exceptuando o nominativo que se chama caso directo.

9. [Gramática] [Gramática] Que desempenha a função de complemento oblíquo ou de agente da passiva (ex.: a palavra mim é um pronome oblíquo; ti é uma forma oblíqua).


grande oblíquo

Diz-se do músculo ocular que faz mover o olho para o lado do canto interno.

etimologiaOrigem etimológica:latim obliquus, -a, -um.

Auxiliares de tradução

Traduzir "oblíquos" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Como deve ser escrito o nome da ferramenta usada para retirar polia de um eixo: sacapolia, saca-polia ou saca polia?
A grafia correcta, apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários por nós consultados, deverá ser saca-polia, por analogia com outras palavras formadas a partir de saca, forma do verbo sacar, que significa “extrair, tirar”: saca-bocado(s), saca-molas, saca-rolhas, etc. Esta grafia é também justificada pela tendência para hifenizar compostos do tipo verbo + substantivo, como abre-latas, bate-boca, cata-vento, guarda-chuva, porta-bandeira, etc.



A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.