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mascarado

A forma mascaradopode ser [masculino singular de mascararmascarar], [masculino singular particípio passado de mascararmascarar], [adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino] ou [adjectivoadjetivo].

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mascaradomascarado
( mas·ca·ra·do

mas·ca·ra·do

)
Imagem

Que ou quem tem uma máscara ou um disfarce.


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

1. Que ou quem tem uma máscara ou um disfarce.Imagem

2. Que ou quem age com fingimento. = HIPÓCRITA


adjectivoadjetivo

3. Que se mascarou. = DISFARÇADO

4. [Brasil] [Brasil] Diz-se do cavalo e do boi que tem focinho branco.

5. [Militar] [Militar] Diz-se das baterias de artilharia disfarçadas.

etimologiaOrigem etimológica: particípio de mascarar.
iconeConfrontar: mascarrado.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:mascarada.
mascararmascarar
( mas·ca·rar

mas·ca·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Pôr máscara em alguém ou em si próprio.

2. Vestir ou vestir-se com um disfarce. = DISFARÇAR, FANTASIAR


verbo transitivo

3. Esconder ou dar uma aparência enganadora. = DISFARÇAR, DISSIMULAR

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: EMASCARAR

etimologiaOrigem etimológica: máscara + -ar.
iconeConfrontar: mascarrar.
mascaradomascarado

Auxiliares de tradução

Traduzir "mascarado" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Deve-se escrever colete em seda vermelha ou colete em seda vermelho?
As duas possibilidades estão correctas; na primeira o adjectivo vermelho qualifica e concorda com o substantivo feminino seda, enquanto na segunda qualifica e concorda com o substantivo masculino colete.



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.