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horita

A forma horitaé [derivação feminino singular de horahora].

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horahora
|ó| |ó|
( ho·ra

ho·ra

)


nome feminino

1. Período de sessenta minutos.

2. Cada uma das doze partes em que se divide o quadrante.

3. Pancada ou badalada na campainha ou sino do relógio a indicar horas.

4. [Figurado] [Figurado] Ocasião favorável.

5. Tempo determinado.

6. Espaço breve de tempo.

horas


nome feminino plural

7. Livro de orações católicas.


a horas

De forma pontual, dentro do prazo previsto ou oportunamente. = A TEMPO

fazer horas

Esperar ou deixar passar o tempo até uma hora em que algo acontece ou termina. = FAZER TEMPO

fora de horas

Muito tarde ou a horas tardias da noite.

hora de ponta

[Portugal] [Portugal] Período de maior tráfego.

hora do rush

[Brasil] [Brasil] O mesmo que hora de ponta.

hora extra

O mesmo que hora extraordinária.

hora extraordinária

Hora de trabalho fora do horário normal do trabalhador.

hora H

Momento tido como referência para o início de determinada operação militar.

Momento preciso.

horas canónicas

[Religião] [Religião]  As orações diárias do breviário.

horas mortas

Momento tardio da noite ou primeiras horas da madrugada, quando não há geralmente movimento nas ruas.

etimologiaOrigem etimológica:latim hora, -ae, do grego hóra, -as, porção de tempo, época, ano, parte do ano, estação, hora.

horitahorita


Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Tenho visto e utilizado com frequência a palavra contratualização; no entanto, não sei se a mesma realmente existe em português ou se provém de outra língua qualquer.
O substantivo contratualização é uma derivação do verbo contratualizar. Estas duas palavras seguem as regras de boa formação na língua portuguesa, pois a palavra contratualizar é formada com adjunção do sufixo -izar ao adjectivo contratual, formando um verbo com o significado aproximado de “dar carácter contratual” ou “estabelecer de forma contratual”. A palavra contratualização corresponde, por sua vez, à adjunção do sufixo -ção ao verbo, designando o “acto ou efeito de contratualizar”. Ambas as palavras usam dois sufixos (-izar e -ção) de alta produtividade em português na formação de neologismos (seguem o mesmo paradigma, por exemplo, dos pares actualizar/actualização, conceptualizar/conceptualização, visualizar/visualização) e uma pesquisa em corpora e motores de busca na internet evidencia o seu uso muito divulgado.