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gênero

Será que queria dizer género?
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génerogênero
( gé·ne·ro

gê·ne·ro

)


nome masculino

1. Agrupamento de seres ou objectos que têm entre si características comuns.

2. [Biologia] [Biologia] Grupo, inferior à família, que inclui espécies que entre si têm certas analogias.

3. Classe, modelo.

4. Juízo ou critério pessoal para escolha de algo. = GOSTO, PREFERÊNCIA

5. Feitio, modo, maneira.

6. Modo característico de exprimir ou de fazer algo. = ESTILO

7. Qualidade.

8. Força.

9. Calibre.

10. [Gramática] [Gramática] Propriedade de algumas classes de palavras, nomeadamente nomes e adjectivos, que apresentam contrastes de masculino, feminino e por vezes neutro, que podem corresponder a distinções baseadas nas diferenças de sexo.

11. Conjunto de propriedades atribuídas social e culturalmente em relação ao sexo dos indivíduos.

12. Cada um dos produtos ou artigos de um conjunto de víveres ou provisões destinadas à alimentação humana (ex.: informação nutricional de diferentes géneros alimentícios; o supermercado vai doar conservas, legumes, leite, pão e outros géneros; pode contribuir para a campanha com um género alimentar não perecível). [Mais usado no plural.]

13. Cada um dos artigos de um conjunto de mercadorias ou de fazenda. (Mais usado no plural.)


de dois géneros

[Gramática] [Gramática]  Que tem apenas uma forma para o género masculino e para o género feminino (ex.: adjectivo de dois géneros). [Confrontar: comum de dois.]

de género

[Pintura] [Pintura]  Que representa cenas da vida doméstica ou quotidiana (ex.: pintura de género).

em géneros

Com víveres ou mercadorias e não com dinheiro (ex.: pagar em géneros).

fazer género

[Informal] [Informal] Fingir ser o que não é.

género bucólico

[Literatura] [Literatura]  O mesmo que género pastoril.

género pastoril

[Literatura] [Literatura]  Género literário que trata de cenas da vida pastoril (compreende o idílio e a écloga).

etimologiaOrigem etimológica:latim genus, -eris.
grafiaGrafia no Brasil:gênero.
grafiaGrafia no Brasil:gênero.
grafiaGrafia em Portugal:género.
grafiaGrafia em Portugal:género.

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Será que me poderiam ajudar a perceber qual é o origem etimológica mais provável da palavra (apelido) Malafaia?
No Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., Lisboa: Livros Horizonte, 3 vol., 2003), de José Pedro Machado, regista-se a hipótese de o apelido Malafaia poder estar relacionado com o topónimo Malafaia (concelho de Arruda dos Vinhos, distrito de Lisboa); este último, por sua vez, é de origem obscura.



Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].