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galgamento

A forma galgamentopode ser [derivação masculino singular de galgargalgar] ou [nome masculino].

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galgamentogalgamento
( gal·ga·men·to

gal·ga·men·to

)


nome masculino

1. Acto ou efeito de galgar.

2. Transposição de uma estrutura por uma massa de água, geralmente o mar ou um rio (ex.: galgamentos costeiros; as cheias podem provocar o galgamento da barragem).

etimologiaOrigem etimológica:galgar + -mento.
galgargalgar
( gal·gar

gal·gar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

1. Transpor, subindo ou passando por cima. = PULAR, SALTAR

2. Passar para cima. = SUBIR, TREPARDESGALGAR

3. Andar a passo largo. = CORRER


verbo transitivo

4. Ir além de (ex.: o rio galgou as margens). = SUPERAR, TRANSPOR, ULTRAPASSAR

5. Vencer distâncias. = PERCORRER

6. Chegar a uma posição elevada ou mais elevada, em relação a postos, cargos, honras, etc. = SUBIR

7. Tornar plano ou direito. = ALINHAR, ENDIREITAR

8. Tomar medidas com o compasso.

etimologiaOrigem etimológica:galgo + -ar.


Dúvidas linguísticas



Qual é o plural de porta-voz?
De acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (p. 188), quando uma palavra hifenizada é composta por um verbo e um substantivo, apenas este último adquire a flexão do plural. Assim, o plural de porta-voz é porta-vozes, tal como o plural de guarda-chuva é guarda-chuvas e o de beija-flor é beija-flores.



Como se deve dizer? Filhó (singular) Filhós (plural) ou Filhós (singular) Filhoses (plural)?
A palavra filhós, por analogia com palavras terminadas pelo mesmo som (ex.: retrós, voz), forma o plural filhoses (ex.: escolheu a filhós mais pequena; as filhoses ainda estão quentes). Trata-se de uma variante da palavra filhó que, por sua vez, forma o plural filhós (ex.: a filhó é um doce típico do Natal; comeu duas filhós). Ao processo de uma forma plural passar a ser empregue para designar também o singular, Evanildo Bechara dá o nome de "plural cumulativo" (ver Moderna Gramática Portuguesa, Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, pp. 128-129). O mesmo fenómeno acontece com os substantivos ilhó e ilhós, eiró e eirós, lilá e lilás, por exemplo.

Apesar de alguns autores condenarem o uso da forma filhós para designar o singular, a mesma e o respectivo plural filhoses surgem atestados nas principais obras lexicográficas de língua portuguesa, como o Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), de Rebelo Gonçalves, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa / Editorial Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, (Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2001 / Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).