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frita

A forma fritapode ser [feminino singular de fritofrito], [feminino singular particípio passado de frigirfrigir], [feminino singular particípio passado de fritarfritar], [segunda pessoa singular do imperativo de fritarfritar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de fritarfritar], [nome feminino plural] ou [nome feminino].

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fritafrita
( fri·ta

fri·ta

)


nome feminino

1. Alimento frito. = FRITURA

2. Acto de fritar. = FRITURA

3. [Culinária] [Culinária] Fatia de pão embebida em leite e frita, depois de passada por ovo, que se serve geralmente polvilhada de açúcar e canela ou com calda. = DOURADA, FATIA DOURADA

4. Cozimento dos ingredientes de que se faz o vidro.

5. Tempo que dura esse cozimento.

6. Queima das substâncias orgânicas que vêm de envolta com o minério.

fritas


nome feminino plural

7. [Brasil] [Brasil] [Culinária] [Culinária] Batatas fritas (ex.: galeto com fritas).

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de fritar.
frigirfrigir
( fri·gir

fri·gir

)
Conjugação:irregular.
Particípio:abundante.


verbo transitivo

1. Cozinhar a alta temperatura em azeite, manteiga ou outra gordura, geralmente até alourar. = FRITAR

2. [Figurado] [Figurado] Causar raiva ou incómodo. = CONSUMIR, ENRAIVAR


verbo intransitivo

3. [Figurado] [Figurado] Gostar de dar nas vistas.

etimologiaOrigem etimológica:latim frigo, -ere, assar, fritar.
fritofrito
( fri·to

fri·to

)


adjectivoadjetivo

1. Que se frigiu.

2. [Informal] [Informal] Que se encontra em situação delicada, difícil ou embaraçosa (ex.: se eles sabem que eu faltei à aula, estou frito).


nome masculino

3. Filhó, coscorão; fritura.

fritarfritar
( fri·tar

fri·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:abundante.


verbo transitivo

1. Cozinhar a alta temperatura em azeite, manteiga ou outra gordura, geralmente até alourar. = FRIGIR

2. [Indústria] [Indústria] Proceder à frita do vidro ou do minério.

3. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Dificultar o trabalho ou desprestigiar a reputação de alguém que ocupa um cargo, uma função ou uma posição. = QUEIMAR

etimologiaOrigem etimológica:frito + -ar.

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Agradeço que me informem como devo pronunciar a palavra maximizar, isto é, se deve ser macsimizar ou massimizar.
A letra -x- da palavra maximizar poderá ser pronunciada [ks] ou [s] e é esta a opção dos dicionários de língua que registam a transcrição fonética (por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências ou do Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora), pois se por um lado deriva do adjectivo e substantivo máximo, cujo -x- se lê habitualmente [s] no português europeu, por outro tem alguma influência do inglês (maximise ou maximize) ou do francês (maximiser).



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).