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farozito

A forma farozitoé [derivação masculino singular de farofaro].

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faro1faro1
( fa·ro

fa·ro

)


nome masculino

1. Olfacto, geralmente muito apurado, dos animais (ex.: faro de cão).

2. [Por extensão] [Por extensão] Cheiro que exalam certos animais.

3. [Figurado] [Figurado] Perspicácia; indício, peugada.

etimologiaOrigem etimológica:origem obscura.

faro2faro2
( fa·ro

fa·ro

)
Imagem

Pouco usadoPouco usado

Construção em que há um foco luminoso para guia nocturno dos navegantes.


nome masculino

[Pouco usado] [Pouco usado] Construção em que há um foco luminoso para guia nocturno dos navegantes.Imagem = FAROL

etimologiaOrigem etimológica:latim Pharus, -i ou Pharos, -i, do grego Fáros, -ou, topónimo [ilha e farol perto de Alexandria, no Egipto].

farozitofarozito


Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.