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espias

Será que queria dizer espiãs?

A forma espiaspode ser [feminino plural de espiaespia], [masculino e feminino plural de espiaespia] ou [segunda pessoa singular do presente do indicativo de espiarespiar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
espiar1espiar1
( es·pi·ar

es·pi·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Observar ou ouvir secretamente, para obter informações. = ESPIONAR

2. Espreitar.

3. Seguir ocultamente os passos de.

etimologiaOrigem etimológica: italiano spiare, do gótico *spaihon.
iconeConfrontar: expiar.
espia1espia1
( es·pi·a

es·pi·a

)


nome de dois géneros

Pessoa que espreita ou observa escondidamente. = ESCULCA, ESPIÃO

etimologiaOrigem etimológica: italiano spia, do gótico *spaiha.
iconeConfrontar: expia, forma do verbo expiar.
espiar2espiar2
( es·pi·ar

es·pi·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Segurar com espias (ex.: espiar o navio; espiar a tenda).

2. Acabar de fiar a estriga que cingia a roca.

etimologiaOrigem etimológica: origem duvidosa, talvez do gótico spinnan.
iconeConfrontar: expiar.
espia2espia2
( es·pi·a

es·pi·a

)


nome feminino

1. [Náutica] [Náutica] Cabo com que se amarram embarcações.

2. [Náutica] [Náutica] Cabo com que se puxa ou iça alguma coisa a bordo. = GUARDIM

3. Fio ou corda para esticar a tenda e depois prender a estaca.

4. [Por extensão] [Por extensão] Cada uma das estacas que prendem a tenda ao solo.

etimologiaOrigem etimológica: derivação regressiva de espiar, segurar com espias.
iconeConfrontar: expia, forma do verbo expiar.
espiasespias

Auxiliares de tradução

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Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Diz-se "vendem-se casas" ou "vende-se casas"?
Do ponto de vista exclusivamente linguístico, nenhuma das duas expressões pode ser considerada incorrecta.

Na frase Vendem-se casas, o sujeito é casas e o verbo, seguido de um pronome se apassivante, concorda com o sujeito. Esta frase é equivalente a casas são vendidas.

Na frase Vende-se casas, o sujeito indeterminado está representado pelo pronome pessoal se, com o qual o verbo concorda. Esta frase é equivalente a alguém vende casas.

Esta segunda estrutura está correcta e é equivalente a outras estruturas muito frequentes na língua com um sujeito indeterminado (ex.: não se come mal naquele restaurante; trabalhou-se pouco esta semana), apesar de ser desaconselhada por alguns gramáticos, sem contudo haver argumentos sólidos para tal condenação. Veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA [Edições Sá da Costa, 1984, 14ª ed., pp. 308-309], onde se pode ler “Em frases do tipo: Vendem-se casas. Compram-se móveis. considera-se casas e móveis os sujeitos das formas verbais vendem e compram, razão por que na linguagem cuidada se evita deixar o verbo no singular”.