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encaixarmos

A forma encaixarmospode ser [primeira pessoa plural do futuro do conjuntivo de encaixarencaixar] ou [primeira pessoa plural infinitivo flexionado de encaixarencaixar].

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encaixarencaixar
( en·cai·xar

en·cai·xar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Meter em caixa ou no encaixe.

2. Meter umas coisas dentro de outras.

3. [Figurado] [Figurado] Impingir; encasquetar; trazer à balha.


verbo intransitivo

4. Ter o seu encaixe em.

5. Entrar no encaixe.

6. Adaptar-se, ajustar.

7. [Figurado] [Figurado] Vir a propósito; quadrar, convir; agradar.


verbo pronominal

8. Meter-se, fechar-se.

9. Intrometer-se; encasquetar-se.

etimologiaOrigem etimológica:en- + caixa + -ar.

iconeConfrontar: encachar.
encaixarmosencaixarmos

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Como se diz: existe diferenças significativas ou existem diferenças significativas entre duas populações?
O verbo existir é intransitivo e deve concordar com o sujeito, que, na frase em apreço, corresponde a um plural (diferenças significativas). Por este motivo, a frase correcta será existem diferenças significativas.

Esta hesitação em efectuar a concordância do verbo existir com o seu sujeito deriva provavelmente do facto de este verbo ser sinónimo, em algumas acepções, do verbo haver, que, neste sentido, é impessoal, isto é, não tem sujeito e deve sempre ser conjugado na terceira pessoa do singular (ex.: há diferenças significativas).