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dama

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damadama
( da·ma

da·ma

)
Imagem

JogosJogos

Carta do baralho que representa uma mulher.


nome feminino

1. Senhora nobre ou de distinção.

2. Qualquer mulher que dança num baile.

3. Senhora que assiste rainhas ou infantas. (Também se diz dama de honor.)

4. Mulher galanteada (com relação ao que a pretende desposar).

5. Actriz.

6. [Informal] [Informal] Mulher ou namorada.

7. [Jogos] [Jogos] Carta do baralho que representa uma mulher.Imagem

8. [Jogos] [Jogos] Peça dupla do jogo de damas, que pode movimentar-se a qualquer distância em todas as direcções e que se obtém quando uma peça atinge o limite do tabuleiro.

9. [Jogos] [Jogos] Peça mais importante do jogo do xadrez, logo abaixo do rei, e que pode movimentar-se a qualquer distância e em todas as direcções e que no início do jogo está entre o rei e o bispo. = RAINHA

10. [Jogos] [Jogos] Tábula do jogo das damas que consegue alcançar a última fiada de casas.

11. [Construção] [Construção] Pirâmide de terra que se deixa numa escavação para auxiliar a medição do desaterro.

damas


nome feminino plural

12. [Jogos] [Jogos] Jogo de tabuleiro, constituído por dois grupos de peças idênticas, cada grupo com uma cor diferente.

13. [Jogos] [Jogos] Tabuleiro desse jogo.


dama de honor

Menina ou rapariga que faz parte de um cortejo de casamento.

Mulher que fica em segundo ou terceiro lugar num concurso de beleza ou afim.

[Antigo] [Antigo] Mulher que pertence à corte e vive no palácio real.

dama de honra

[Brasil] [Brasil] O mesmo que dama de honor.

etimologiaOrigem etimológica:francês dame.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:damaísmo, damismo, madamismo.

Auxiliares de tradução

Traduzir "dama" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Como devo falar ou escrever: "o Departamento a que pertence o funcionário" ou "o Departamento ao qual pertence o funcionário".
Nenhuma das expressões que refere está incorrecta, uma vez que, em orações subordinadas adjectivas relativas, o pronome relativo que pode, de uma maneira geral, ser substituído pelo seu equivalente o qual, que deverá flexionar em concordância com o género e número do antecedente (ex.: os departamentos aos quais pertence o funcionário). No caso em questão, o pronome relativo tem uma função de objecto indirecto do verbo pertencer, que selecciona complementos iniciados pela preposição a, daí que os pronomes que e o qual estejam antecedidos nestas expressões por essa preposição (a que e ao qual).

É de notar que a utilização da locução pronominal o qual e das suas flexões não deve ser feita quando se trata de uma oração relativa adjectiva restritiva que não é iniciada por preposição, isto é, quando a oração desempenha a função de um adjectivo que restringe o significado do antecedente (ex.: o departamento [que está em análise = analisado] vai ser reestruturado; *o departamento o qual está em análise vai ser reestruturado [o asterisco indica agramaticalidade]).




Li o texto do Acordo Ortográfico de 1990 e outros textos sobre o assunto, e tomava a liberdade de perguntar qual a posição da Priberam relativamente aos prefixos sub-, ad- e ab- quando seguidos por palavra iniciada por r cuja sílaba não se liga foneticamente com o prefixo. Concretizando: sub-rogar ou subrogar; ad-rogar ou adrogar; ab-rogar ou abrogar? O Acordo, aparentemente, é omisso quanto à matéria, e já vimos opções diferentes da por vós tomada na versão 7 do FLIP.
O texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI) é, de facto, omisso relativamente ao uso de hífen com prefixos terminados em consoantes oclusivas (como ab-, ad- ou sub-) quando o segundo elemento da palavra se inicia por r (como em ab-rogar, ad-rogar ou sub-rogar). Para que seja mantida a pronúncia [R] (como em carro) do segundo elemento, terá de manter-se o hífen, pois os casos de ab-r, ad-r, ob-r, sob-r, sub-r e afins são os únicos casos na língua em que há os grupos br ou dr (que se podiam juntar a cr, fr, gr, pr, tr e vr) sem que a consoante seja uma vibrante alveolar ([r], como em caro ou abrir). Se estas palavras não contiverem hífen, o r ligar-se-á à consoante que o precede e passará de vibrante velar (ex.: ab[R], sub[R]) a vibrante alveolar (ex.: ab[r], sub[r]). Não se pode, por isso, alterar a fonética por causa da ortografia, nem alterar a grafia, criando uma excepção ortográfica, só porque o legislador/relator ou afim escamoteou ou esqueceu este caso. O argumento de que a opção de manter o hífen nestes casos segue o espírito do acordo pode reforçar-se se olharmos, por exemplo, para os casos dos elementos de formação circum- e pan-, onde não se criam excepções à estrutura silábica, nem à pronúncia (cf. circum-escolar e não circumescolar; pan-africano e não panafricano).
Pelos motivos expostos, a opção da Priberam é manter o hífen nos casos descritos.