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eletrônico

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electrónicoeletrónicoeletrônico
|lèt| |lè| |lè|
( e·lec·tró·ni·co e·le·tró·ni·co

e·le·trô·ni·co

)


adjectivoadjetivo

1. Que diz respeito a electrão (ex.: condutividade electrónica; feixe electrónico).

2. Relativo a ou que usa os princípios da electrónica, ciência que estuda o comportamento dos electrões livres e o conjunto de fenómenos e efeitos de condução de eléctrica em semicondutores, em gases ou no vácuo (ex.: circuitos electrónicos; engenharia electrónica).

3. Que usa ou se baseia no uso de um ou mais dispositivos, como válvulas ou microchipes, que controlam uma pequena corrente eléctrica (ex.: equipamentos electrónicos; microscopia electrónica; livro electrónico; sistema electrónico de vigilância).

4. [Música] [Música] Que é feito com sons gerados ou modificados com tecnologia que usa esses dispositivos (ex.: música electrónica; o último álbum da banda apresenta uma batida mais electrónica).

5. [Informática] [Informática] Que é controlado ou implementado por um computador ou por uma rede de computadores, como a Internet, por exemplo (ex.: comércio electrónico; correio electrónico; dinheiro electrónico; operações bancárias electrónicas; o jornal tem uma edição em papel e uma edição electrónica).

etimologiaOrigem etimológica: electrão + -ico.
sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: eletrónico.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: electrónico.
grafiaGrafia no Brasil:eletrônico.
grafiaGrafia no Brasil:eletrônico.
grafiaGrafia em Portugal:electrónico.
grafiaGrafia em Portugal:eletrónico.
eletrônicoeletrônico


Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.