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ejectável

A forma ejectávelpode ser [derivação masculino e feminino singular de ejectarejetarejetar] ou [adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros].

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ejectávelejetávelejetável
|èt| |èt| |èt|
( e·jec·tá·vel e·je·tá·vel

e·je·tá·vel

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Que pode ser ejectado.


assento ejectável

Assento de avião que, em caso de perigo, é projectado para o exterior por uma carga propulsiva e que permite ao piloto sair de bordo apesar da resistência do ar.

etimologiaOrigem etimológica:ejectar + -ável.

sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: ejetável.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: ejectável.
grafiaGrafia no Brasil:ejetável.
grafiaGrafia em Portugal:ejectável.
ejectarejetarejetar
|èt| |èt| |èt|
( e·jec·tar e·je·tar

e·je·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fazer ejecção de.

2. Expulsar; expelir.

etimologiaOrigem etimológica:latim ejecto, -are.

sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: ejetar.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: ejectar.
grafiaGrafia no Brasil:ejetar.
grafiaGrafia em Portugal:ejectar.
ejectávelejectável

Auxiliares de tradução

Traduzir "ejectável" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.