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drogai

2ª pess. pl. imp. de drogardrogar
Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!

dro·gar dro·gar

- ConjugarConjugar

verbo transitivo

1. Fazer tomar uma dose excessiva de medicamentos a.

verbo pronominal

2. Tomar muitos medicamentos.

3. Fazer uso de estupefacientes.

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Parecidas

Anagramas

Dúvidas linguísticas


A frase Tinha de haver mais programas culturais na rádio está correcta a nível de sintaxe e gramaticalmente?
A frase Tinha de haver mais programas culturais na rádio está correcta gramaticalmente.

Um verbo impessoal, como o verbo haver no sentido de "existir", conjuga-se apenas na terceira pessoa do singular (ex.: Havia mais programas culturais na rádio). Se esse verbo impessoal for usado numa construção com um verbo auxiliar ou semiauxiliar (ex.: ter), este último deverá também estar conjugado na terceira pessoa do singular (ex.: Tinha havido mais programas culturais na rádio), como é, aliás, o caso da frase que nos refere.

O FLiP (http://www.flip.pt) inclui um corrector sintáctico que detecta, entre muitos outros, erros em construções com verbos impessoais, sendo de grande utilidade na resolução de dúvidas como esta.




Na frase "...o nariz afilado do Sabino. (...) Fareja, fareja, hesita..." (Miguel Torga - conto "Fronteira") em que Sabino é um homem e não um animal, deve considerar-se que figura de estilo? Não é personificação, será animismo? No mesmo conto encontrei a expressão "em seco e peco". O que quer dizer?
Relativamente à primeira dúvida, se retomarmos o contexto dos extractos que refere do conto “Fronteira” (Miguel Torga, Novos Contos da Montanha, 7ª ed., Coimbra: ed. de autor, s. d., pp. 25-36), verificamos que é o próprio Sabino que fareja. Estamos assim perante uma animalização, isto é, perante a atribuição de um verbo usualmente associado a um sujeito animal (farejar) a uma pessoa (Sabino). Este recurso é muito utilizado por Miguel Torga neste conto para transmitir o instinto de sobrevivência, quase animal, comum às gentes de Fronteira, maioritariamente contrabandistas, como se pode ver por outras instâncias de animalização: “vão deslizando da toca” (op. cit., p. 25), “E aquelas casas na extrema pureza de uma toca humana” (op. cit., p. 29), “a sua ladradela de mastim zeloso” (op. cit., p. 30), “instinto de castro-laboreiro” (op. cit., p. 31), “o seu ouvido de cão da noite” (op. cit., p. 33).

Quanto à segunda dúvida, mais uma vez é preciso retomar o contexto: “Já com Isabel fechada na pobreza da tarimba, esperou ainda o milagre de a sua obstinação acabar em tecidos, em seco e peco contrabando posto a nu” (op. cit. p.35). Trata-se de uma coocorrência privilegiada, resultante de um jogo estilístico fonético (a par do que acontece com velho e relho), que corresponde a uma dupla adjectivação pré-nominal, em que o adjectivo seco e o adjectivo peco qualificam o substantivo contrabando, como se verifica pela seguinte inversão: em contrabando seco e peco posto a nu. O que se pretende dizer é que o contrabando, composto de tecidos, seria murcho e enfezado.

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Palavra do dia

ver·nan·te ver·nan·te


(latim vernans, -antis, particípio presente de verno, -are, estar na Primavera, florir, rejuvenescer, renovar-se)
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

Que rebenta ou floresce na Primavera. = VERNAL

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in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/drogai [consultado em 20-03-2023]