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disparámos

Será que queria dizer disparamos?

A forma disparámosé [primeira pessoa plural do pretérito perfeito do indicativo de disparardisparar].

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disparardisparar
( dis·pa·rar

dis·pa·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Arremessar com violência e inopinadamente.

2. Fazer sair o tiro de (ex.: disparar a espingarda).

3. [Figurado] [Figurado] Soltar, desfechar.


verbo intransitivo

4. Vir a parar. = REDUNDAR

5. Aumentar rapidamente (ex.: o preço da gasolina disparou).

6. [Brasil] [Brasil] Dispersar-se, tresmalhar-se (o gado).

7. Partir apressadamente.


verbo pronominal

8. Descarregar-se involuntariamente (a arma).

9. [Figurado] [Figurado] Perder toda a prudência.

etimologiaOrigem etimológica:latim disparo, -are, separar, dividir, diversificar.

disparámosdisparámos

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Diz-se parecido a ou parecido com? Por exemplo, parecido ao Pai ou parecido com o Pai? Ambas as formas estão correctas?
O adjectivo parecido pode ser regido, tal como o verbo parecer de que deriva, pelas preposições a e com. Assim, ambas as expressões que refere estão correctas, assim como correctas estão as frases parece-se ao pai e parece-se com o pai.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.