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dócil

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dócildócil
( dó·cil

dó·cil

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Que é fácil de guiar ou de ensinar ou que aceita a vontade de outrem (ex.: animal dócil; criança dócil). = OBEDIENTE, SUBMISSODESOBEDIENTE, INSUBMISSO, REBELDE

2. Que mostra brandura ou afecto (ex.: enfermeira dócil). = CARINHOSO, BRANDO, MEIGOHOSTIL

sinonimo ou antonimoAntónimoAntônimo geral: INDÓCIL

vistoSuperlativo: docílimo ou docilíssimo.
etimologiaOrigem etimológica:latim docilis, -e, que aprende facilmente, que se maneja facilmente, instruído.
iconSuperlativo: docílimo ou docilíssimo.

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Traduzir "dócil" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Diz-se o meu cabelo foi corto ou o meu cabelo foi cortado?
O verbo cortar apenas admite o particípio passado cortado, pelo que, das frases que refere, a única correcta é o meu cabelo foi cortado.



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).