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coletadas

A forma coletadaspode ser [feminino plural de colectadocoletadocoletado] ou [feminino plural particípio passado de colectarcoletarcoletar].

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colectarcoletarcoletar
|èt| |èt| |èt|
( co·lec·tar co·le·tar

co·le·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fazer recolha ou colheita de. = COLHER, RECOLHER

2. Tributar.

3. Lançar contribuição sobre.

4. Designar uma quota ou quantia a.


verbo pronominal

5. Contribuir com determinada quantia. = COTIZAR-SE, QUOTIZAR-SE

6. Inscrever-se para pagamento de impostos.

etimologiaOrigem etimológica:colecta + -ar.

sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: coletar.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: colectar.
grafiaGrafia no Brasil:coletar.
grafiaGrafia em Portugal:colectar.
colectadocoletadocoletado
( co·lec·ta·do co·le·ta·do

co·le·ta·do

)


adjectivoadjetivo

Que se colectou.

etimologiaOrigem etimológica:particípio de colecta.

sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: coletado.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: colectado.
grafiaGrafia no Brasil:coletado.
grafiaGrafia em Portugal:colectado.
coletadascoletadas

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.