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chifre

A forma chifrepode ser [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de chifrarchifrar], [terceira pessoa singular do imperativo de chifrarchifrar], [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de chifrarchifrar], [nome masculino plural] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
chifrechifre
( chi·fre

chi·fre

)


nome masculino

1. Cada um dos apêndices duros que certos ruminantes têm na cabeça. = CHAVELHO, CORNO, HASTE

chifres


nome masculino plural

2. [Figurado] [Figurado] As pontas da bigorna.

chifrar1chifrar1
( chi·frar

chi·frar

)
Conjugação:unipessoal.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Bater ou ferir com os chifres. = CORNEAR, ESCORNAR, MARRAR

2. [Informal] [Informal] Ser infiel. = CORNEAR, ENGANAR, TRAIR


verbo pronominal

3. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Ficar maluco.

etimologiaOrigem etimológica: chifre + -ar.
chifrar2chifrar2
( chi·frar

chi·frar

)
Conjugação:unipessoal.
Particípio:regular.


verbo transitivo

Adelgaçar com a chifra (ex.: chifrar o couro).

etimologiaOrigem etimológica: chifra + -ar.
chifrechifre

Auxiliares de tradução

Traduzir "chifre" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



O correto é escrever " Viemos " ou "Vimos" através desta...?
O verbo vir é muito usado na correspondência formal ou institucional para introduzir o assunto, em expressões como "venho por este meio requerer..." ou "venho através desta solicitar...", ou "vimos por este meio requerer..." ou "vimos através desta solicitar...", com um remetente colectivo (por exemplo, um grupo de cidadãos) ou com o uso do plural majestático ou de modéstia. Habitualmente, como se trata de correspondência no presente, é utilizado o presente do indicativo (ex.: vimos) e não o pretérito perfeito (ex.: viemos), a não ser que esteja a ser relatado um facto passado (ex.: no mês passado, viemos solicitar...).



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.