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chaço

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chaçochaço
( cha·ço

cha·ço

)


nome masculino

1. Cunha em que o tanoeiro bate quando aperta os arcos.

2. [Portugal] [Portugal] Peça que fecha o círculo da roda do carro.

3. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Carro, geralmente velho ou em mau estado (ex.: onde é que compraste este chaço?). = CALHAMBEQUE, LATA

4. Pedaço cilíndrico de madeira que se mete na parede para nele se pregar ou aparafusar qualquer objecto.

5. [Marinha] [Marinha] Peça que consolida outras duas.

6. Lugar onde pára a bola no jogo da péla. = CHAÇA

7. [Portugal: Beira, Trás-os-Montes] [Portugal: Beira, Trás-os-Montes] Remendo no calcanhar das meias.

8. [Informal] [Informal] Pechincha.

9. [Informal] [Informal] Calote.

etimologiaOrigem etimológica: origem duvidosa.
chaçochaço

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Traduzir "chaço" para: Espanhol Francês Inglês

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Dúvidas linguísticas



Quero saber quando empregar viagem com "G" e viajem com "J" e suas respectivas explicações...
A grafia com g (viagem) corresponde ao substantivo feminino (ex: dormiu durante toda a viagem; reservamos os bilhetes de avião numa agência de viagens), que pode ser sinónimo de passeio, percurso. A grafia com j (viajem) corresponde à terceira pessoa do plural do presente do conjuntivo (ou subjuntivo, no Brasil) do verbo viajar (ex.: espero que eles viajem em segurança), também usada para formar a terceira pessoa do plural do imperativo (ex.: não viajem para essa zona do país).



Diz-se "vendem-se casas" ou "vende-se casas"?
Do ponto de vista exclusivamente linguístico, nenhuma das duas expressões pode ser considerada incorrecta.

Na frase Vendem-se casas, o sujeito é casas e o verbo, seguido de um pronome se apassivante, concorda com o sujeito. Esta frase é equivalente a casas são vendidas.

Na frase Vende-se casas, o sujeito indeterminado está representado pelo pronome pessoal se, com o qual o verbo concorda. Esta frase é equivalente a alguém vende casas.

Esta segunda estrutura está correcta e é equivalente a outras estruturas muito frequentes na língua com um sujeito indeterminado (ex.: não se come mal naquele restaurante; trabalhou-se pouco esta semana), apesar de ser desaconselhada por alguns gramáticos, sem contudo haver argumentos sólidos para tal condenação. Veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA [Edições Sá da Costa, 1984, 14ª ed., pp. 308-309], onde se pode ler “Em frases do tipo: Vendem-se casas. Compram-se móveis. considera-se casas e móveis os sujeitos das formas verbais vendem e compram, razão por que na linguagem cuidada se evita deixar o verbo no singular”.