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cegáveis

A forma cegáveisé [segunda pessoa plural do pretérito imperfeito do indicativo de cegarcegar].

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cegarcegar
( ce·gar

ce·gar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

1. Tirar ou perder a visão; tornar ou ficar cego (ex.: foi um acidente que o cegou; com a evolução da diabetes, acabou por cegar). = ENCEGUEIRAR

2. Tirar temporariamente ou perturbar a visão (ex.: os faróis cegaram o condutor: este sol cega). = ENCANDEAR, OFUSCAR

3. [Figurado] [Figurado] Causar ou sofrer deslumbramento ou encantamento. = DESLUMBRAR, ENCANTAR, FASCINAR

4. Tirar o fio ou gume a instrumentos cortantes. = EMBOTAR


verbo transitivo, intransitivo e pronominal

5. Tirar ou perder o bom senso, a calma ou a capacidade de raciocinar. = ALUCINAR, OBSTINAR, PERTURBAR


verbo transitivo e pronominal

6. Causar ou ser vítima de engano ou ilusão. = ENGANAR, ILUDIR

7. Tornar ou ficar menos nítido ou menos vivo. = APAGAR, DESBOTAR, DESVANECER


verbo transitivo

8. Causar uma obstrução ou um entupimento (ex.: cegar a passagem). = BLOQUEAR, ENTULHAR, ENTUPIR, OBSTRUIR, OCLUIR, TAPARDESBLOQUEAR, DESOBSTRUIR, DESTAPAR

9. [Militar] [Militar] Tornar inútil uma arma ou sistema militar (ex.: cegar a artilharia).

etimologiaOrigem etimológica:latim caeco, -are, cegar.
Confrontar: segar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "cegáveis" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



As palavras Malanje, Uíje, Cassanje, etc., levam a letra g ou j ?
Os topónimos angolanos referidos deverão ortografar-se correctamente nas formas Malanje, je e Caçanje (esta última grafia corresponde também ao nome comum caçanje).

É esta a grafia registada nas principais obras de referência para o português europeu, nomeadamente no Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida Editora, 1947) e no Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), de Rebelo Gonçalves, ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001). Apesar disso, é esmagadora a ocorrência de grafias alternativas como *Malange, *Uíge, *Cassange ou *Cassanje (o asterisco indica incorrecção, de acordo com as obras de referência para a ortografia e com a tradição lexicográfica).

É de referir que com o Acordo Ortográfico de 1990 (nomeadamente na Base III) não há qualquer alteração a este respeito.




Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).